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Quaresma: um caminho feito com Jesus ao calvário


Todos os anos, no tempo da Quaresma, fazemos o caminho para a Páscoa da Ressurreição, motivados pela mensagem e unidos aos sentimentos de Jesus Cristo, cultivando a oração, o amor e a solidariedade com os irmãos.

A quaresma inicia com a 4ª feira de cinzas e se prolonga até a missa da Ceia do Senhor, quando começa o Tríduo Pascal. É um tempo de graça e bênção, de escuta da Palavra de Deus, de conversão e mudança de vida, tempo de retomar o caminho do Evangelho, de voltar ao primeiro amor, de renovar a opção assumida no batismo. É tempo de oração mais intensa; tempo de jejum como aprendizagem, entrega e docilidade à vontade do Pai; tempo de esmola e de gestos solidários com os pobres e necessitados.

É tempo de renovação, de morte ao pecado e de cultivo da vida nova, para celebrar a Vigília Pascal e ressurgir em cristo e com Ele.

Entramos no caminho quaresmal. Um caminho que nos leva a Jerusalém. Não a cidade geográfica, mas à paixão, morte e ressurreição do Senhor. Um caminho que, pela mão de Jesus, nos leva para perto de um mistério divino. A Sagrada escritura, muitas vezes, expressou a caminhada da criatura para um encontro especial com Deus através de um tempo de 40 dias. Mais que quantidade matemática, o número 40 indica um tempo dentro do qual acontece qualquer coisa de decisivo entre a criatura humana e Deus.

Assim, aconteceu com Moisés, que ficou 40 dias no alto do Sinai (Ex 24,18). Ou com o profeta Elias, no alto do Horeb (I Rs 19,8). Moisés e Elias estarão conosco no Evangelho do segundo domingo da quaresma, quando, com Jesus, estaremos no Monte Tabor (Lc 9,30).Podemos ainda pensar nos 40 dias concedidos aos ninivitas para sua conversão (Jn 3,4), que, de fato, aconteceu. Ou os 40 dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública (Lc 4,2). Poderíamos  lembrar outros exemplos. Mas esses são suficientes para vermos que “40 dias” são um símbolo preciso que fala de um encontro com Deus.

Quaresma quer dizer 40 dias. E nosso encontro será com Deus na pessoa do Cristo sofredor, morto e ressuscitado. Toda a liturgia da Quaresma está voltada para esses acontecimentos. Não estaremos sozinhos na caminhada. Jesus caminha conosco. Se olharmos para os exemplos de Moisés, Elias, os ninivitas e o próprio Jesus no deserto, perceberemos  logo que a caminhada é feita, não com os passos de nossas pernas, como quando acompanhamos uma procissão, mas com a nossa mente e nosso coração. Nosso corpo inteiro e nossa alma. A caminhada é feita de oração e reflexão sobre a nossa vocação (cada um de nós é chamado individualmente por Deus, que nos concede, a cada um, um destino bom a cumprir) e uma absoluta confiança em Deus. Esse conjunto se chama conversão, tema central da Quaresma.

 Ora a Quaresma quer ser um retorno aos valores duradouros.

É um tempo de reflexão sobre a transitoriedade das coisas, por mais ricas, preciosas e caras que sejam. As coisas deste mundo, lembra o salmista, “são como a erva: de manhã floresce e viceja, de tarde murcha e seca. (Sl 90). Também a palavra e as promessas humanas passa. Viva e eterna é a palavra salvadora do Senhor (1Pd 1,23) O tempo da Quaresma e propicio para fazer um balanço das coisas perecíveis e das coisas eternas.

A quresma é tempo de oração que se faz com os lábios. Mas se for feita só com os lábios será como a fumaça dos sacrifícios de Caim: não sobe para o alto (Gn 4,5). Nossa oração deve partir do coração e ser participada o tempo todo pelo coração, isto é, pelo nosso ser inteiro. Nossa oração é como uma música envolvente que acompanha nosso jejum, nossa esmola, nossa abertura compreensiva aos outros e ao mesmo tempo nosso elevamento a Deus. A Quaresma é um tempo privilegiado de oração.


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