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TercoMiss

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Começo a partilha da missão fazendo minhas as palavras do Papa Francisco que nos fala que a vida consagrada é chamada a levar três coisas importantes: “O sorriso de Deus, a sua consolação e a sua ternura para com todos”.

Realmente essas três coisas não podem faltar dentro da nossa mochila missionária, pois ela dá o sabor em tudo àquilo que fazemos, ou seja, ela é o nosso distintivo na missão.

Já faz quatro meses que estou na África - Congo especificamente à Bukavu para a aprendizagem da língua local o Kiswahili. Nesses primeiros tempos estou na fase de adaptação e da observação silenciosa, pois esse momento é muito importante para mergulhar na cultura do outro, acolhê-la e compreendê-la, não a partir do meu jeito de olhar que muitas vezes é limitado, mais a partir do olhar do outro e de onde ele se encontra. É um constante exercício de educar o olhar para poder quebrar todos os conceitos pré-elaborados sobre o outro e sua cultura e entrar na realidade sem julgamentos.

Como missionários (as) somos chamados (as) a acolher a cultura do outro, ruminá-la para entrar com respeito e liberdade assumindo e valorizando assim em sua totalidade. E para isso se faz necessário muita humildade e simplicidade para aprender a língua, porta de entrada para o primeiro contato, apreciar a música, a dança e a culinária local e pouco a pouco ir assumindo os costumes e a vida do povo.

Quando cheguei aqui a primeira coisa que me chamou a atenção no povo congolês foi a acolhida calorosa. Karibu foi a primeira palavra que escutei de todas as pessoas que encontrei e que aprendi rapidamente. Karibu expressa: seja bem-vindo, se aproxime, sinta-se bem entre nós. Toda essa acolhida fez com que me sentisse a vontade e feliz de estar aqui.

A simpatia e a abertura do povo congolês me encantaram. Todas às vezes que saia na rua e cumprimentava com um bom dia alguém que encontrava no caminho, eles sempre me respondiam com um bonito sorriso, das crianças aos adultos.

O povo congolês é um povo que tem a alegria de viver e isso se expressa na música, na dança e nas cores. As liturgias são vivas e expressivas, por isso, durante às missas se dança e se canta muito bem, o povo louva e agradece ao Deus da vida presente na luta diária. É um povo que trabalha muito para sobreviver em meio a tantas contrariedades e apesar de tudo mantém viva a fé e a esperança e, por isso, enfrentam todas as dificuldades com muita coragem.

Maria de Lourdes

Ser hóspede na terra do outro não é fácil, porém é possível quando se tem um amor maior inspirado naquele de Jesus, que se encarnou assumindo a nossa vida por amor e pela nossa salvação.

Por isso, sigo movida por Ele o primeiro missionário do Pai com o desejo profundo de amar, servir e partilhar a vida do povo congolês.

Enfim, termino partilhando um presente que recebi de uma visita inesperada, de um menino que se chama Augustin. Eu o conheci quando fui participar de uma ordenação presbiteral.

Duas semanas após a ordenação, Augustin veio me fazer uma visita em casa e depois de conversarmos um pouco ele me olhou nos olhos e me perguntou: Você já recebeu o nome em kiswahili? Eu lhe respondi que não. Então ele me disse: eu te dou: você vai se chamar Amani que quer dizer Paz em kiswahili.

Eu fiquei muito feliz pelo nome recebido e também compreendi a grande responsabilidade que esse nome carrega: ser paz, levar a paz, ser instrumento de paz em todos os ambientes que vamos como dizia São Francisco de Assis.

Augustin me fez compreender minha missão aqui no Congo, nunca vou esquecê-lo.

Depois daquele dia eu agradeci a Deus pela sua visita surpreendente por meio de Augustin e a sensibilidade recebida para perceber sua presença nos acontecimentos ordinários da vida.

Maria de Lourdes Teixeira Corrêa.


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