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Conhecimento de São Guido M. Conforti de São Francisco Xavier e proposta aos xaverianos


Além do fascínio pelo Cristo Crucificado, há um segundo, que caracteriza a vida e a ação de Guido M. Conforti, e é aquele relacionado à pessoa de Francisco Xavier.

Tanto nos escritos quanto na pregação, com muitíssima frequência, com espontaneidade refere-se a ele, de quem fala como de um amigo, de quem conhece e lembra de cor a virtude e a ação, podendo discorrer sobre esta personalidade sem necessidade de texto preparado. Suas intervenções neste assunto traçam lineamentos precisos e pontuais, de modo a oferecer claramente “um Xavier segundo Conforti”.

Para Conforti «o Xavier», como ele costumava dizer, é o homem que soube se deixar transformar pelas Palavras do Evangelho, soube vivê-lo, empregando toda sua força de vontade. Configurou-se, assim, a Jesus Cristo, como sua cópia fiel, assumindo-lhe a fisionomia, mediante a contemplação e a realização da caridade, na oração e na união com Deus, até se tornar apóstolo obediente. Seu amor e sua conformação ao Cristo levaram-no a desejar e a viver alegremente os pesados encargos e os sofrimentos da missão.

Destaques

a) O desejo do pai

«Por último, se lhe for permitido expressar humildemente um pedido, de preferência pedirá as missões da Ásia, por ser aquele continente o que possui o maior número de não-cristãos e o campo do sublime apostolado de Xavier, de quem o Seminário a ser fundado receberá o nome e inspiração». (1894, 9 de março, Parma – Carta a Miecelao Ledóchowski; FCT 8, 93)

b) As Constituições Xaverianas:

“O Instituto Xaveriano recebe o nome de S. Francisco Xavier, que é seu modelo e padroeiro”. Constituições e Regulamento Geral, Constituições da Pia Sociedade de São Francisco Xavier para as Missões Estrangeiras.  Roma, 1983, art. 2.

Xavier, convertido pela Palavra

xavier 300x3001. «A figura de Xavier surge para nós neste momento em toda sua grandeza, e nos faz exclamar que o Senhor é sempre admirável em seus Santos e, de modo particular, em Francisco Xavier. Admirável foi sua conversão, operada por Ignácio de Loyola ao proferir uma simples máxima do Evangelho. Admiráveis suas ascensões rápidas rumo aos mais altos cumes da perfeição cristã, admirável seu apostolado, quer pela extensão, que abarcou uma grande parte do Extremo Oriente, quer pelo grande número de conquistas realizadas, admirável pelos inúmeros prodígios realizados por meio de Xavier, a confirmar a divindade de sua missão; admirável, enfim, sua morte, acontecida no ano de 1552 na Ilha de Sanciano, à vista da imensa China, por cuja conquista suspirava Xavier».  ( 1923, 22 de janeiro, Parma – Igreja S. Rocco, Discurso pela  passagem da  relíquia (o braço) de Xavier; FCT 27, 111)

2. «“De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, se depois perder a própria alma? Tais palavras, meditadas de maneira profunda, transformaram Francisco Xavier, fazendo dele um dos maiores Apóstolos de que pode se gloriar a Igreja Católica. Ele compreendeu, por meio dessas santas palavras, duas grandes verdades: o nada das coisas terrenas e a preciosidade da alma humana. Compreendeu que tudo quanto o mundo possa prometer e dar – prazeres, riquezas e honras -, não é outra coisa que vaidade das vaidades e aflição do espírito, porque todos esses bens são fugazes, vis, incapazes de satisfazerem o coração, portanto, indignos das aspirações de um ser feito para bens eternos.

Compreendeu que só uma coisa é verdadeiramente preciosa: a alma, porque imortal, feita à imagem de Deus e redimida pelo sangue de Cristo; salvando-se a alma, tudo é salvo; perdida a alma, tudo é perdido e para sempre. Essa grande verdade, meditada com seriedade, deu novos rumos a seus pensamentos, a seus afetos e às suas obras, transformando-o em um homem todo celestial, desejoso da própria santificação e a dos irmãos. E até que ponto isto influiu sobre ele, no-lo diz sua vida de contínua ascensão na santidade, no-lo confirmam os frutos maravilhosos de seu apostolado». (1922, setembro-outubro, Parma – Manuscrito “A Palavra do pai”, para “Vida Nossa”, em Pagine Confortiane,  335)

3. «Ao olhar para ele (Francisco Xavier), a fé se acende, porque somente uma fé divina pode produzir homens divinos; quero dizer, homens nos quais desaparece quase que por completo o que é humano e terreno e refulge apenas a obra sobrenatural daquela graça que torna divina a criatura, elevando-a até a altura de Deus. A todos quantos dele se aproximavam, logo parecia que tudo concorria para dele formar um herói, um gênio, um santo.

De nobilíssima linhagem espanhola, com reconhecida capacidade, grande coração, belo aspecto e modos distintos, era o orgulho de sua cidade natal e a glória da erudita Paris, que nele saudava o mais jovem e o mais aplaudido professor da Sorbonne. E ele, apesar de costumes ilibados entre a corrupção do ambiente em que vivia, não era indiferente ao hálito da glória que soprava a seu redor; procurava o louvor humano e sonhava com as grandezas terrenas. Entretanto, à luz de uma daquelas verdades evangélicas, que descortinam aos olhos infinitos horizontes, disse: não as quero, porque indignas das aspirações de uma alma imortal, feita para bens eternos. Somente a Deus dirigiu todos os afetos de seu coração, entregou-se ao seguimento do grande Ignácio de Loyola e decidiu, em seu coração, ser apóstolo para conquistar para Deus o mundo pagão». (1922, 20 de fevereiro, Parma – Episcopado, Carta Pastoral Quaresmal; FCT 4, 376).

Xavier, o homem que quis e lutou

4. «Com uma tenaz vontade e dispêndio de energias que despertam a admiração de todo aquele que analisá-los por um instante, trabalharam para configurar Jesus Cristo em si mesmos, do mesmo modo que o escultor, com golpes de martelo e formão, extrai, do bloco grosseiro e disforme, a obra de arte. De fato, para alcançar esta semelhança com Cristo, quanta violência precisaram cometer contra si mesmos, quantas dificuldades superadas, quantos sofrimentos e dores suportados no caminho da vida! Alguns tinham hábitos maus a corrigir, inclinações perversas a refrear, como Agostinho, Maria Madalena, Margarida de Cortona, mas ressurgiram de vez para uma nova vida e tornaram-se grandes na santidade. Outros, de caráter impetuoso, eram fáceis às reações, como o Salésio, João Gualberto, Camillo de Lellis, mas chegaram depois a tal domínio de si mesmos, que passaram a ser considerados a personificação da doçura e da mansidão. Outros, sentiam exagerado apego aos bens terrenos, àquele luzente metal que endurece os corações, tornando-os cruéis consigo mesmos e com o próximo, mas depois, vencidos pela caridade de Cristo, passaram a gozar da pura felicidade de beneficiar os irmãos e por eles se sacrificaram, como João de Deus. Não poucos eram dominados pela vaidade, procuravam o louvor humano, acariciavam sonhos de grandeza terrena, como Xavier, mas depois dirigiram o pensamento e o coração para ideais mais nobres, realizações mais grandiosas e, esquecidos de si mesmos, tornaram-se apóstolos da Divina glória, a quem consagraram todas suas energias».  (1930, 23 de novembro, Parma – Panegírico “O Bem-aventurado Claudio de la Colombiere”; FCT 28, 199)

Xavier, cópia fiel de Jesus Cristo

5. «A minha vida é Cristo, dizia o Apóstolo: mihi vivere Christus est. Nesta palavra está contido o segredo da santidade. A santidade consiste em viver da vida de Cristo. Alguns são a imagem de seu poder, outros, de sua humildade, alguns, de sua mansidão e outros, de sua fortaleza. O Cristão é um outro Cristo. E isso nós percebemos claramente também em nosso celebrado Protetor, São Francisco Xavier.

Façamos uma comparação entre ele e Cristo, modelo dos predestinados, e veremos que foi cópia fiel do Mestre. Cristo viveu desapegado de todas as coisas terrenas. Francisco Xavier, por meio de uma máxima do Evangelho, descobriu o nada, desapegando-se de tudo – da família, da pátria, das riquezas -, e abraçando a pobreza de Cristo.

A vida de Cristo encontra-se resumida naquelas palavras por Ele pronunciadas: in iis quae patris mei sunt oportet me esse; Francisco toma, como palavra de ordem de sua vida: ad majorem Dei gloriam. Não procura que uma coisa, a glória de Deus, torná-lo conhecido entre aqueles que jazem nas trevas; para isso, enfrenta viagens, perigos, as intempéries, e as perseguições do inimigo do nome Cristão.

Nós também, como quer o Apóstolo, temos de crescer em Jesus Cristo ut crescamus in illum. Com o Batismo ele nos transmite sua vida, com a Crisma, a aperfeiçoa, com a Comunhão, a alimenta, com a Penitência, cura a enfermidade e acrescenta novo vigor. Cristo cresce a cada dia, a cada hora nas almas santas. Toda boa obra, todo ato virtuoso faz Cristo crescer em nós, mas as artérias pelas quais a vida de Cristo se transfunde em nós e se aperfeiçoa são a oração e os Sacramentos. […]

Francisco Xavier precedeu-vos com seu exemplo: imitai-o e ireis fazer parte da glória imortal que agora o circunda no céu». (1924, 3 de dezembro, Parma – Apontamentos para o  Retiro Espiritual “São Francisco Xavier”; FCT 20, 256-258)

Xavier, contemplativo na caridade, na oração e na união com Deus

xavier 768x5766, «A santidade tem por fundamento o amor de Deus, sendo este o primeiro e o maior dos preceitos, a chama vivificadora da vida cristã. E se na terra houver santo que tenha imitado os mais elevados Serafins, ele é, sem dúvida, São Francisco Xavier. Desde o dia de sua conversão até o último dia de sua existência, cresceu continuamente na caridade, quase chegando a ser definhado quando contava somente 42 anos de vida. Nô-lo dizem seus êxtases, seus arrebatamentos, sua contínua união com Deus, sua incessante labuta para tornar Nosso Senhor Jesus Cristo conhecido e amado, seu contínuo aspirar a coisas sempre maiores. E, com o amor a Deus, ia crescendo, sempre mais nele, o amor aos irmãos». (1923, julho-agosto, Parma – Manuscrito “A Palavra do pai”, para “Vida Nossa” em Pagine Confortiane,  339)

7. «Francisco Xavier, quando não conseguia, com a pregação, a conversão de alguma alma perdida, acrescentava noites de oração e a mortificação da própria carne, sempre alcançando os mais belos triunfos sobre as mentes pervertidas e sobre os corações corruptos. Como bem podeis ver, aqueles mais generosos pagam as dívidas dos que têm menos; nossos sacrifícios, nossas orações, conseguem maravilhas de graças, nossas penas passageiras preparam, para muitos, as eternas felicidades do céu». (1920, 8 de dezembro, Parma – Catedral, Homilia “Credo Sanctorum Communionem”; FCT 17, 346)

Xavier, apóstolo obediente

8. «Os Santos que alcançaram os mais altos cumes da perfeição não se dão, porém, por satisfeitos com isso: eles experimentam o sublime êxtase do sofrer; com o Apóstolo Paulo, exclamam: Superabundamos de alegria em todos os sofrimentos!. Eles, juntamente com Xavier, à chegada das provas mais difíceis, generosamente dizem a Deus: “Mais, Senhor, ainda mais!”. Isso, porque são animados pela mais pura e ardente caridade, que os leva a procurar, em tudo, a aprovação de Deus, e a se tornar um em Jesus Cristo. Compreenderam a santa loucura da cruz, em toda a sua extensão, que o mundo, envolto nos prazeres dos sentidos, nunca poderá compreender». (1928, julho-setembro, Parma – Manuscrito “A Palavra do pai”, para “Vida Nossa”, em Pagine Confortiane, 359, 360)

9. «Então teremos por eles (os Superiores) e por sua obra todo o devido respeito. Uma palavra deles, um desejo, um voto, todo o complexo de sua orientação será, para nós, como uma ordem. Assim agia São Francisco Xavier que, a um gesto de seu pai, Santo Inácio, teria abandonado, sem duvidar, todos seus grandiosos projetos de conquistas cristãs, até mesmo afastando-se para sempre do campo do apostolado. Assim fizeram outros Santos que, nas ordens de seus Superiores, reconheciam a vontade de Deus e as amorosas disposições de sua Providência. Imitemo-los, se quisermos nos salvaguardar das sutis insídias do amor próprio, que nos impelem sempre a antepor nossa vontade à de Deus, com perda do merecimento que poderíamos adquirir a seus olhos». (1923, novembro-dezembro, Parma – Manuscrito “A Palavra do pai”, para “Vida Nossa”, em Pagine Confortiane, 342)

Xavier “formado segundo o Cristo” nas dificuldades e nos sofrimentos

10. «Todos os que são compelidos por esta fome e sede (de justiça) serão saciados porque, no caminho da perfeição cristã, Deus lhes estenderá a mão, os confortará, os atrairá a si por caminhos admiráveis, e satisfará todas as aspirações de seu grande coração. Acontecerá, com eles, o que escreve o Salmista Real, isto é, que a alma percorre, com passos de gigante, o caminho dos preceitos divinos, quando Deus o amplia com o sopro de sua graça: Viam mandatorum tuorum cucurri cum dilatasti cor meum.

Xavier também viveu essa experiência e, no meio das dificuldades do apostolado, sentia tamanha superabundância  de felicidade, que o obrigava a dizer a Deus: Satis, Domine, satis, satis! –basta, Senhor, basta!”».  (1913, 1º de novembro, Parma – Catedral, Homilia “Os Santos e Seus Ensinamentos”; FCT  412)

O sonho e a bênção do bispo de Parma e fundador dos Xaverianos

11. «E agora, como vosso Bispo, seja-me permitido expressar um ardente voto: o de que, entre nossa exuberante juventude, surjam imitadores da vida apostólica de Francisco Xavier; como daquela Parma de seus dias, que viu a ele acorrer Antônio Criminali, para ser seu companheiro nas lutas e triunfos, e que, poucos anos mais tarde, derramava seu sangue pela Fé, tornando-se o primeiro mártir da nobre Companhia de Jesus.

Nesta nossa cidade surge um Instituto que recebe o nome e a inspiração de Xavier e já acolhe, de todos os cantos da Itália, uma bela turma de jovens animados, desejosos de participar das pacíficas conquistas da fé. Eu gostaria que, nesta nobre turma, fosse maior do que é o número dos filhos desta terra sempre sensível a tudo o que é belo e grande. Deposito esse voto ardente aos pés do altar do sublime Apóstolo das Índias, para que o apresente ao Rei imortal dos séculos. Que, pelos merecimentos de tal Intercessor, o torne fecundo, com aquela bênção que move os apóstolos».  (1922, 20 de fevereiro, Parma – Episcopado, Carta Pastoral Quaresmal; FCT 4, 377-378)

12. «Abençoa meu Clero e faz com que encontre inspiração em teus magnânimos exemplos de busca da glória de Deus e salvação das almas. Abençoa teus irmãos que, à sombra deste templo, fazem reviver o espírito de teu grande Pai; abençoa o Instituto que de ti toma o nome e inspiração, acolhendo os que te invocam como Pai e desejam, como já um dia tu desejaste, levar a fé àquela China destinada como campo de seu apostolado. Infunde neles teu espírito, o santo ardor das conquistas, e faz com que nunca se tornem indignos de tua gloriosa paternidade.

Abençoa tão querida juventude, esperança da Igreja e da Pátria, especialmente aquela que milita em nossas associações católicas. Abençoa todos meus filhos em Cristo e faz com que, no meio deles, reine sempre aquela fé que tu levaste a tantas regiões e reinos, à custa de indizíveis sacrifícios, e que marcou, para todos, os caminhos, o início de uma nova era de prosperidade e de paz.

Sim, que esta fé reine sempre entre nós, e para todos seja sempre vínculo sagrado de paz e garantia de felicidade para o tempo e para a eternidade. Nós teremos então, um argumento a mais para repetir que o Senhor é verdadeiramente admirável em seus santos, e os venerados ossos dos santos representam garantia preciosa das bênçãos mais especiais ». (1923, 22 de janeiro, Parma – Igreja de S. Rocco, Discurso pela passagem da relíquia (o braço) de Xavier; FCT 27, 113

  1. AMOR A DEUS, AO PRÓXIMO E A SI MESMO

«Julgou bem aquele que, desejando compreender a admirável vida do grande Apóstolo das Índias, disse que ele foi todo de Deus, ao zelar pela glória do Pai, tudo do próximo, ao procurar a salvação deste, e tudo de si mesmo, ao trabalhar pela própria santificação.

A santidade tem por fundamento o amor a Deus, sendo este o primeiro e o maior dos preceitos, a chama vivificante da vida cristã. E se na terra houver santo que tenha rivalizado com os mais elevados Serafins, sem dúvida é São Francisco Xavier. Desde o dia de sua conversão até o último de sua existência, cresceu continuamente na caridade, chegando quase a ser tragado por ela, com apenas 42 anos de idade. Nô-lo dizem seus êxtases, seus arrebatamentos, sua contínua união com Deus, suas incessantes fadigas para tornar conhecido e amado Nosso Senhor Jesus Cristo, seu contínuo aspirar a coisas sempre maiores.

E com o amor a Deus, crescia sempre mais nele, o amor aos irmãos. Queria reconduzir à casa do Pai Celeste todos os que se desviaram do caminho e conquistar, para o Evangelho, todos os pagãos. Por isso, abandona a Pátria, aventurando-se em longas viagens por terra e mar e percorre, palmo a palmo, imensas terras, para anunciar a todo mundo a Boa Nova. Os perigos de todo tipo, as perseguições, as privações, as fadigas, as intempéries, as dores físicas e morais, ao invés de resfriarem, acendem mais seu zelo. Aliás, perante este feixe de cruzes, exultante repete, com santa alegria: Plura, Domine, plura! – Mais, Senhor, ainda mais! Tudo isso nos dá conta da fecundidade de seu apostolado, que conquistou para o Evangelho milhões de almas, como dons extraordinários com que o Senhor quis honrar seu servo, para chancelar, junto aos povos, a missão deste.

E, enquanto trabalhava continuamente pela salvação das almas, nada perdia de sua união com Deus. Em meio às mais graves e variadas dificuldades, encontrava tempo para todas as obras de piedade, com vistas a alimentar o espírito. Delas, aliás, retirava continuamente a força e a energia para sempre novas labutas visando a salvação dos irmãos e novas ascensões na perfeição cristã.

Inspiremo-nos nos exemplos de Xavier e lembremos sempre que, se quisermos ser dignos apóstolos do Evangelho, também devemos ser todos de Deus, do próximo, de nós mesmos. Somente deste modo poderemos dar a Deus toda a glória que lhe é devida». (1923, julho-agosto, Parma – Manuscrito “A Palavra do pai”, para “Vida Nossa”,  em Pagine Confortiane, 339-340).

 


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