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60 dias de Elizete em Guiné Bissau


Com alma missionária, Elizete encontrou muitas motivações para esta experiência. A maior delas foi a de encontrar-se mais de perto com Deus no rosto sofredor de Jesus Cristo, vivendo o carisma xaveriano que é o de fazer do mundo uma só família.

“Outra motivação para o SIM para a missão além-fronteiras foi um gesto de gratidão, pois quantos sacerdotes, religiosas, leigos(as) que deram o seu SIM antes de mim, não por um curto período de tempo e sim pela vida toda, por isso posso estar respondendo este apelo.

Também foi dar uma resposta de vivência radical de vida cristã, e isso é possível sim, viver a fé no estado laical de modo mais íntimo e estreito, na resposta séria ao compromisso batismal, no assumir e viver os conselhos evangélicos de castidade, pobreza, obediência e missão, de acordo com meu estado de vida: sendo solteira. Quando faço tais afirmações não as coloco e muito menos me coloco como exemplo ou como modelo a ser seguido.

 Muito pelo contrário, eu não seria exemplo para ninguém, pois meus pecados a cada dia crucificam Jesus Cristo! Essa é uma caminhada muito individual, cabe a cada um dar a sua resposta. Eu fiz uma escolha clara e dei uma resposta: SIM e não por dois meses e sim para a vida toda de viver para a missão onde eu estiver: na família, na comunidade, na minha profissão, em sociedade.

Explica a pedagoga que “a escolha da missão em Guiné Bissau se deu muito mais por parte de Deus, que de acordo com seu tempo foi me preparando para esse grande passo. De minha parte fiz a escolha da missão, desde o início de minha participação como leiga missionária xaveriana.

missao africa

“Consigo perceber com que ternura e amor Deus foi preparando essa missão, pois eu nunca imaginei que iria para a Missão Católica Beato Paulo VI em Guiné Bissau”. Revelou que em dezembro/2015 encontrou-se com o casal de missionários Diácono Pedro, sua esposa Salete Lang e Pe. Mário Spaki que partilharam sobre a Missão Católica Beato Paulo VI.

“Naquele momento fui tomada de um misto de alegria e ansiedade pois se dependesse de mim logo iria para lá. A resposta veio através do Diácono Pedro, que havia consultado Dom Pedro Zilli, bispo de Bafatá e do COMIRE do Paraná que eu estava oficialmente convidada para ir para aquele país.

ELizete sentiu muitas alegrias em Quebo. “Uma delas, foi me sentir amada por Deus em meio ao povo guineense. Entretanto a maior alegria foi ver a missão católica ajudando a transformar vidas com coisas simples, como por exemplo dar um pedaço de pão! Ou ajudar a levar até o pequeno hospital as pessoas doentes. Foi um misto de alegria, surpresa e ansiedade a chegada na África.Primeiro, fomos impossibilitados de descer em Bissau, então fomos para a Gâmbia para terem melhores condições de pouso.

Passada essa primeira ‘aventura’ e uma certa tensão, me veio o pensamento: ESTOU NA ÁFRICA!

Quase que não acreditava que depois de tanto tempo esperando por isso. Quando lá cheguei me surpreendi primeiramente com o verde, talvez pelo fato de estar no período das chuvas que vai de julho à outubro.

Também o local de permanência: a casa dos missionários, bem estruturada e com o conforto para bem viver, fruto da generosidade do povo paranaense e do trabalho dos missionários. Fiquei impressionada com o número de missionários presentes na Guiné Bissau e na Diocese de Bafatá, são muitos que lá estão e há muito tempo! Mesmo com tal presença ainda se faz necessário que mais e mais missionários para lá se dirijam para trabalhar na evangelização. Quanto à população de Quebo, a sua grande maioria é da religião tradicional, em seguida a muçulmana e por fim os cristãos católicos em sua grande maioria (não mais que 50 batizados em toda Quebo) e evangélicos.

elizete

Para Elizete, resumidamente, foram os seguintes aspectos que mais a impressionaram: a contradição: alegria mesmo em meio às situações de pobreza extrema; naqueles que são cristãos a profunda convicção de fé; a grande presença das crianças nas celebrações da palavra e nas missas; o apego à sua cultura tradicional; a situação da mulher que pela cultura, tem na gravidez uma forma de reconhecimento social para ser valorizada e respeitada.

Ainda outro destaque é o fato da criança precisar nascer perfeita e com saúde, caso contrário terá outro destino. Falando sobre a pobreza em Guiné Bissau disse que há a precariedade dos serviços básicos como saúde e educação.

O atendimento às necessidades básicas de alimento e água é insuficiente para que tenham saúde, tanto que a expectativa de vida gira em torno de 40-45 anos. Para a missionária, estes dias foram de uma vivência breve, “porém foi suficiente para olhar para a nossa realidade de tornar a Igreja mais missionária, mais presente, mais ousada e mais preocupada com o anúncio do Evangelho através do testemunho, em nossa comunidade, paróquia, diocese, no mundo inteiro!

Eu tenho que ser mais missionária, me colocar mais a serviço!

Os benefícios colhidos foram tantos, dentre eles a constatação de que fazemos pouco pela missão, somos muito acomodados, não olhamos para os lados das nossas diferentes realidades. Estamos condicionados às participações dominicais à Santa Missa (e olhe lá). Nunca temos tempo para uma visita, para uma palavra amiga, para escutar nossos vizinhos e seus problemas. O testemunho dos primeiros cristãos que lá estão, me marcaram muito e a presença das crianças nas celebrações.

Que a vida é muito mais que os apegos materiais, que a vida deve ser vivida de modo intenso. Que temos limites e a partir do conhecimento desses limites é conviver com eles. Que temos potencialidades e que nunca deveríamos deixar que nos condicionassem em nossas potencialidades.

Que não valorizamos o que temos em nosso país! Só reclamamos! Vivemos com muito mais do que precisamos! A vida é simples nós a complicamos.. Muitas pessoas saem do proprio país, mas nem todos são missionários... A saída física é importante, mas não é suficiente. A missão “ad extra” pede de modo especial uma saída espiritual, cultural, uma saída das próprias seguranças. Elizete concluiu dizendo que tudo vale a pena! Vale a pena sair de si, sair da sua realidade e ‘olhar’ outras situações para darmos cada vez mais valor ao que temos. Que ajudem, não com fortunas, mas com o fruto da generosidade de seu coração e que as portas da missão estão abertas em tantos lugares do mundo, em tantas situações!

Ninguém é tão pobre que não tenha nada a partilhar! Existem os pobres, os fracos, os marginalizados pela sociedade, as vítimas da opressão e da injustiça e fazer essa escolha na atualidade significa caminhar junto aos diferentes povos para nos tornarmos pessoas livres que praticam a justiça, promovem a paz, na espera operante que Deus seja tudo em todos.

Na resposta para as questões: Quem são os pobres, os últimos aqui, hoje? Como posso/podemos, como grupo, renovar a nossa escolha preferencial para os últimos? Está nossa adesão ao projeto de Jesus Cristo!

Não deixemos para responder tais questões no derradeiro momento da vida, pois não teremos tempo para a ação”.


Colaborou o jornalista José Luiz dos Santos.

Na foto de cima:  Missionários do Paraná com Dom Pedro.

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