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4º Congresso Missionário: mártires e profetas “Presentes na caminhada!”


Por pouco a chuva que caiu no início da noite desta sexta-feira, 8, em Recife, frustrava os 700 participantes do 4º Congresso Missionário Nacional (4º CMN) que aguardavam, com expectativa e ansiedade, a Caminhada dos Mártires em direção à Igreja das Fronteiras, na capital pernambucana.

Guiados por um boneco gigante de dom Helder Câmara, a exemplo dos famosos bonecos do carnaval de Recife, os congressistas começaram a peregrinação às 20h, saindo do Colégio Damas em direção à Igreja das Fronteiras, num percurso de 4km.

Um enorme trio elétrico transportava o grupo que animava os congressistas, dando o tom da caminhada e lembrando a luta da Igreja na defesa dos direitos humanos e da justiça. “Acorda, América, chegou a hora de levantar. O sangue dos mártires fez a semente se espalhar”, dizia uma canção. “Pelos caminhos da América, há tanta dor, tanto pranto, nuvens, mistérios e encantos, que envolvem nosso caminhar. Há cruzes beirando a estrada, pedras manchadas de sangue, apontando como setas que a liberdade é pra lá”, entoavam com força os missionários. “Se calarem a voz dos profetas, as pedras falarão”, cantava a multidão que, após a praça do Derby, já se aproximava de mil pessoas com os recifenses que se uniram à peregrinação.

A caminhada foi inserida na programação do 4º Congresso Missionário Nacional para fazer memória de leigas/os, religiosas/os, missionários/as, padres e bispos assassinados, no Brasil e na América Latina, por causa de seu trabalho na defesa dos direitos dos trabalhadores do campo, indígenas, pobres e excluídos. São os mártires da caminhada.

dsc 0094 2 1024x472Ao lado de velas e palmas, cartazes sustentavam nomes e imagem do padre Ibiapina, padre Cícero, dom Helder, dom Luciano, Irmã Adelaide, dom Vital, padre Antônio Henrique, dom Oscar Romero, padre Carlos Morales, dom Enrique Angelelli, Irmã Dortohy Stang, padre João Burnier, Chico Mendes, Margarida Alves, dentre outros.

“Trata-se de uma questão da identidade cristã. Os mártires são ícones da vida cristã, testemunhas e profetas que inspiram a Igreja em saída”, explica o diretor das Pontifícias Obras Missionárias (POM), padre Maurício da Silva Jardim, responsável pelo Congresso Missionário. “Lembramos, nesta caminhada, não só aqueles que derramaram seu sangue, mas também os mártires do cotidiano, que entregam sua vida para a missão”, acrescenta.

A Igreja das Fronteiras, destino dos congressistas, tem um forte valor simbólico. Numa casa aos fundos desta igreja é que residia dom Helder, que foi arcebispo de Olinda e Recife por 21 anos (1964 a 1985). Sua memória é muito viva em Recife e no Brasil. “A Igreja das Fronteiras é um marco no testemunho de dom Helder que deixou o palácio para morar na sacristia”, disse padre Maurício.

img 0901 1024x668O bispo de Guaxupé (MG) e responsável pela dimensão missionária no Regional Leste 2 da CNBB (estados de Minas Gerais e Espírito Santo), dom José Lanza Neto, também considera dom Helder um modelo de missionário para a Igreja no Brasil.

“Estamos a caminho do lugar em que morou aquele que é modelo para nós, dom Helder. Ele nos encoraja a sermos mais missionários. Devemos caminhar sempre, mesmo tendo dificuldades e resistências”, disse.

Na Praça da Igreja, uma celebração finalizou o ato, recordando o nome de alguns mártires, apresentados como inspiração para a missão da Igreja. A emoção tomou conta da multidão quando um áudio trouxe a voz de dom Helder declamando sua famosa oração “Mariama”.

Escrita em 1981, esta oração foi rezada pelo próprio dom Helder durante a Missa dos Quilombos, concelebrada com dom José Maria Pires, arcebispo da Paraíba, em novembro daquele ano, em frente à igreja do Carmo, no Recife.

img 0942 810x1024Em sua essência, a Caminhada dos Mártires destacou o objetivo central do 4º Congresso Missionáro Nacional:

Impulsionar as Igrejas no Brasil para um dinamismo de saída e caminhar juntos no testemunho da alegria do Evangelho, da comunhão e do profetismo, no compromisso com “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens e mulheres de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem” (cfr. GS 1).

Por: Geraldo Martins.


Fonte: POM.

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