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Um Sínodo especial para a Amazônia


“O Sínodo para a Amazônia já começou”. A afirmação é do próprio papa, em janeiro deste ano, em Porto Maldonado, por ocasião da sua visita ao Peru. Convocada em 15 de outubro de 2017, a grande reunião de bispos para refletir a realidade da Pan-Amazônia terá sua realização em outubro de 2019. Até lá, muitos estudos, escutas, reuniões e atividades preparatórias ocorrerão, tanto em Roma, quanto na realidade amazônica. “Novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral” é o tema a ser refletido e que, segundo o papa Francisco, precisa vir das vozes da própria Amazônia, desde os povos originários, até as populações mais urbanas da região.

“O Sínodo para a Amazônia já começou”. A afirmação é do próprio papa, em janeiro deste ano, em Porto Maldonado, por ocasião da sua visita ao Peru. O país, que faz parte da Pan-Amazônia, recebeu o bispo de Roma em mais uma visita apostólica à América do Sul, quando, na oportunidade, ele falou da realização do Sínodo e da preocupação com as populações indígenas e com a Amazônia.

Uma comissão preparatória foi nomeada pelo papa para conduzir os trabalhos. Coordenada pelo cardeal Dom Lourenzo Baldisseri, a equipe pré-sinodal conta com a participação de cinco brasileiros, entre eles, o Cardeal Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo, presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM) e presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia (CEA) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e a Irmã Maria Irene Lopes dos Santos, delegada da Confederação Latino-Americana e Caribenha de Religiosos e Religiosas (CLAR), secretária executiva da REPAM-Brasil e assessora da CEA.

No itinerário até o Sínodo, para conhecimento da realidade e escuta das populações da Pan-Amazônia, um documento foi elaborado por especialistas convidados pelo Conselho Pré-sinodal. Dos treze expertos que auxiliaram na elaboração do documento preparatório, três são brasileiros e membros da REPAM-Brasil.

Documento preparatório
Na primeira reunião do Conselho pré-Sínodo, realizada em abril deste ano, em Roma, o documento foi aprovado pelos conselheiros e pelo papa Francisco. Além de auxiliar na caminhada até a assembleia especial, ele apresenta algumas questões para serem respondidas pelas populações da Pan-Amazônia, como uma forma de fazer ouvir, pelos bispos da grande reunião, as vozes da Amazônia. De acordo com o texto do documento, “escutar os povos indígenas e todas as comunidades que vivem na Amazônia, como os primeiros interlocutores deste Sínodo, é de vital importância para a Igreja universal”.

O documento está dividido em três partes, segundo o método ver-julgar-agir. Ao final do texto estão algumas questões que permitem um diálogo e uma progressiva aproximação da realidade e expectativa regional, na perspectiva da “cultura do encontro”, em que as populações da Amazônia deverão ser ouvidas.

A primeira parte é ver, em um convite para se olhar a identidade e os clamores da Pan-Amazônia. Território, diversidade sociocultural, identidade dos povos indígenas, memória histórica eclesial, justiça e direitos dos povos, espiritualidade e sabedoria são os pontos apresentados nessa parte do texto. Segundo o documento preparatório, “em sua história missionária, a Amazônia tem sido lugar de testemunho concreto de estar na cruz, inclusive, muitas vezes, lugar de martírio. A Igreja também aprendeu que nesse território, habitado por mais de dez mil anos por uma grande diversidade de povos, suas culturas se construíram em harmonia com o meio ambiente”.

O julgar/discernir é a segunda parte do documento que ilumina as reflexões para uma conversão pastoral e ecológica. O anúncio do Evangelho de Jesus na Amazônia é apresentado a partir das dimensões bíblico-teológica, social, ecológica, sacramental e eclesial-missionária. “Hoje o grito da Amazônia ao Criador é semelhante ao grito do povo de Deus no Egito (cf. Ex 3,7). É um grito de escravidão e abandono, que clama pela liberdade e o cuidado de Deus. É um grito que anseia pela presença de Deus, especialmente quando os povos amazônicos, por defender suas terras, são criminalizados por parte das autoridades; ou quando são testemunhas da destruição do bosque tropical, que constitui seu habitat milenar; ou, ainda, quando as águas de seus rios se enchem de espécies mortas no lugar de estarem plenas de vida”, afirma o texto de preparação.

Por fim, o documento, na última parte, provoca à ação: novos caminhos para uma Igreja com rosto amazônico. O texto reflete o que seria esse rosto, a dimensão profética, os ministérios e os novos caminhos. “No processo de pensar uma Igreja com rosto amazônico, sonhamos com os pés fincados na terra de nossos ancestrais e, com os olhos abertos, pensamos como será essa Igreja a partir da vivência da diversidade cultural dos povos. Os novos caminhos terão uma incidência nos ministérios, na liturgia e na teologia (teologia indígena)”, destaca o texto.

O documento preparatório termina com as palavras de Francisco em Porto Maldonado, no momento em que abre, oficialmente, o Sínodo especial para a Amazônia: “ajudem aos seus bispos, ajudem aos missionários e missionárias para que sejam um com vocês, e, dessa maneira, dialogando entre todos, possam plasmar uma Igreja com rosto amazônico e uma Igreja com rosto indígena. Com este espírito convoquei o Sínodo para a Amazônia no ano de 2019”, conclui Francisco.

Por Paulo Martins (assessor do REPAM) fonte: POM


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