Jesus, mais uma vez, nos ensina através da doçura de uma criança a fixarmos os nossos olhos no Pai de ternura infinita. A singeleza confiante e descomplicada de uma criança nos faz acreditar em um mundo melhor, já possível de ser sentido no olhar, no gesto de esperança, perdão e de amor ao próximo. A vivência de tais valores, nos faz mais humanos e nos orienta em direção ao projeto de vida plena - desde sempre sonhado em noites de eternas estrelas - do Pai. Enquanto o ser humano continua a insistir na teimosia sufocante dos muros de repreensão, o Evangelho nos ensina a não ter medo da força transformadora de um abraço. É preciso tirar os cadeados do coração, para que, desarmados e despidos de toda e qualquer tirania, possamos sentir o gosto da verdadeira e profunda alegria que vem do alto.