A vida é um sopro, sinônimo de brevidade, mas também de força que impulsiona. Para muitos, ela (a vida) se resume em circuitos fechados que sufocam no tédio de uma rotina estressante e avassaladora. Para sair deste espiral tirânico, o Evangelho de hoje nos propõe um chek up  completo do entendimento, passando pelos olhos e ouvidos até chegar no coração. O objetivo de tal proposta é acolher a vida em seu respiro divino que ultrapassa a pura sede do instinto (a preocupação com o pão) e nos introduz em universos de infinitas possibilidades, de crescimento e fecundidade. O fermento do Evangelho vai nesta direção, já o dos fariseus e o de Herodes...  não exige esforço e nem compromisso, é símbolo de toda espécie de hipocrisia que aumenta a inautenticidade e emprisiona o ar da liberdade alimentando apenas os fungos e bactérias do qual é feito, ou seja,  os vícios desfigurantes e oprimentes de ontem e de hoje.