Ontem, dia 15 de Março, participei da novena em honra a São José juntos aos nossos irmãos e irmãs dos Cocais (Coronel Fabriciano – MG) que se aprestam a festejar o santo padroeiro. Um momento de grande comoção visitando as famílias da comunidade. No dia de ontem foram quinze casas. A cada família visitada, o número de irmãos e irmãs aumentava durante a procissão. Ao encerrar a caminhada, éramos um numeroso grupo. Entre cantos, orações, água benta, imagens, velas e amigáveis conversas, a comunidade São José se prepara para celebrar seu padroeiro lembrando que, a presença do divino, alimenta o humano de relações fraternas e de proximidade. Ao contemplar, no dia de ontem, a presença de crianças que faziam festa passando de uma casa para outra, me lembrei de minha infância e de quanto estes momentos tão simples, mas carregados de sensibilidade, me fizeram bem. Se por um lado, o episódio absurdo de Suzano nos aflige, por outro, momentos como estes nos fazem tocar uma outra realidade: “creio neste humanidade que abate as fronteiras e que não usa armas, mas sabe usar o coração. Esta é a humanidade que me faz esperar!” Aqui, nas montanhas de nossa região, a Igreja em saída é também Igreja em subida para horizontes sempre mais altos.