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Memórias de Pe. Nicola Masi, s.x.


Agradecemos a Deus pela vida e testemunho de nosso caro irmão padre Nic. 

Ele interceda por nós diante do Pai.  

Eis o prefácio do seu livro:

Um dia, veio a falar com os padres do meu lugar em Priverno, na província de Latina, o padre Callisto Vanzin, um missionário xaveriano que retornava da China. Tinha o coração trasbordando do ideal missionário e queria encorajar os jovens a escolher o mesmo caminho. Assim o pároco foi até a minha mãe: “Senhora Filomena –disse- não gostaria mandar seu filho entre os missionários?”. “Se ele quiser eu ficaria alegre”, respondeu. Dito e feito. O pároco me levou a Roma e me entregou ao padre Augusto Azzolini, que me conduz até Poggio San Marcello, um lugarejo não longe de Ancona.

 

                Assim começou minha longa viagem. Tinha só 11 anos de idade. Depois me enviaram a Vicenza; a Grumone (Cremona); San Pietro in Vincoli (Ravenna); Castel Sidoli (Piacenza); Parma; Udine; Piacenza, onde fui ordenado padre. E a vigem continua: Desio, Piacenza, Roma, Piacenza, Parma. E a viagem se estende: Escócia, Alemanha. E depois se dilata ainda mais...

O Concílio Vaticano II tinha dado à Igreja e ao mundo um sopro do Espírito Santo. Eles me pediram para levar esse lindo presente de Deus aos missionários. Foi o início de uma viagem inesquecível, em que me parecia mesmo de emprestar meus pés para Jesus. Então, levei esse presente maravilhoso para meus irmãos em Bangladesh, em Indonésia, no Congo, no Burundi, em Serra Leoa, em Escócia, nos Estados Unidos, no México.

                Que maravilha! Parecia-me de verdade escutar a Jesus que dizia: “Vão por todo o mundo e preguem o Evangelho a toda criatura!”. E assim parti para o Brasil, especificamente para a Amazônia; mas desta vez para ficar. Terminava meu longo caminhar e começava outro empenho. Parecia que Jesus me dissera: “Agora basta de caminhar; emprestastes para mim os teus pés, agora preciso do teu coração!”.  E assim, fui a morar na baixada do Marco, na periferia de Belém, para mostrar o amor de Jesus àqueles queridos irmãos habitantes das palafitas.

                Tempos duros. Pensava que não ia dar conta. Tinha os pés feridos de chagas. Mas que tempos belíssimos: feitos de lutas e grandes amizades. No início havia grande desconfiança. Não entendiam como um padre fora cair nesse lugar. Mas começamos a lutar, primeiro a perguntar, e depois a exigir das autoridades que pensassem um pouco também em nós. Assim conseguimos a luz, depois a canalização da água, a estrada, a escola...

                Aqueles irmãos meus sentiam que Alguém estava perto deles, os amava e lutava com eles. Portanto queriam a sua igreja, que se tornou o centro pulsante de todo bairro. De início a igreja servia para tudo: para a Santa Missa, para a catequese, para as reivindicações sociais. Pouco a pouco construímos quatro centros comunitários, depois uma escola para cursos profissionalizantes. Muitos jovens se tornaram técnicos eletricistas, hidráulicos, marceneiros; as jovens aprenderam corte e costura, se tornaram cabelereiras, manicures, artesãs de bolas e sandálias. Muitos jovens e adultos se reuniam para encontros de oração e de estudo do Evangelho; e muitos deles levavam aos seus postos e nas casas ventos novos de vida cristã.

                Depois de dezoito anos vividos entre as palafitas, pediram-me a transferência para Abaetetuba. Lá iniciou outro maravilhoso capítulo, feito de lutas e sofrimentos, e também de muitos gozos, amizade e fraternidade. Sentíamos que Jesus estava conosco.

                Agora, depois de sessenta anos de sacerdócio, estou retirando os remos do barco. Eu só espero que Jesus abra a porta e me faça sentir o quanto ele me amava, pedindo meus pés, minhas mãos, minha boca, meu coração. Obrigado Jesus!

                Pe. Nicola Masi, s.x.

Texto extraído do prefácio do sua autobiografia: Ho prestato i miei piedi a Gesù, Diario di um missionário na Amazzonia.  

Masi 2015 c


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