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Vocação

59º dia Mundial de Oração pelas Vocações: A vocação é a vida


59º dia Mundial de Oração pelas Vocações: «Eu sou uma missão nesta terra, e para isso estou neste mundo. Por conseguinte, devemos pensar que toda pastoral é vocacional, cada formação é vocacional e cada espiritualidade é vocacional» (Christus vivit, 254).

Há 59 anos, a Igreja celebra o dia Mundial de Oração pelas Vocações no quarto domingo da Páscoa (8 de maio de 2022), quando o Evangelho nos faz encontrar Cristo, o Bom Pastor. Todo o ano pastoral, porém, é uma ocasião constante para anunciar a boa nova da vocação. Graças a Deus, também no nosso tempo é possível encontrar testemunhas, mulheres e homens, que entendem e vivem a vida como vocação. Um exemplo claro disso são as canonizações, no próximo dia 15 de maio, no Vaticano, de irmãos e irmãs que acolheram a voz e a luz de Deus em seus corações e a transmitiram ao mundo, cada um segundo a própria 'tonalidade'.

Falando aos participantes do congresso dos Centros Nacionais para as Vocações da Europa, o Papa Francisco comentou: «A palavra 'vocação' não é caduca. O seu destino continua a ser o povo de Deus, a pregação, a catequese e, sobretudo, o encontro pessoal que é o primeiro momento do anúncio do Evangelho (cf. Evangelii gaudium, nn. 127-129). Conheço algumas comunidades que optaram por não pronunciar mais a palavra 'vocação' em suas propostas juvenis, porque acreditam que os jovens têm medo e não participam de suas atividades. Esta é uma estratégia de fracasso. Retirar a palavra 'vocação' do vocabulário da fé significa mutilar o seu léxico, correndo o risco, mais cedo ou mais tarde, de não se entenderem mais» (Roma, 6 de junho de 2019).

A vocação tem a ver com a vida de todos porque contém uma missão que chama cada um a semear a vida onde quer que esteja. Todos são convidados a "entregar-se ao melhor da vida" (Christus Vivit, 143) junto com os outros e pelos outros, redescobrindo o sentido da vocação como "dom" e não como simples realização de si. Ao contrário do que afirma o narcisismo predominante, qualquer tipo de vocação nunca é apenas "para mim", mas sempre "para outro"; ou seja, está em serviço. A história faz-se (Fratelli Tutti 116) através da vida vivida por amor a alguém e libertando-se do peso de todo egoísmo e autossuficiência.

Evitando qualquer sentido de grandeza, afirmamos que em cada vocação há uma missão a cumprir (cf. EG 273). Há um empreendimento a ser cumprido, uma responsabilidade a ser assumida não ficando neutro, mas tomando partido e colocando-se em jogo, concreta e cotidianamente, para que a vida encontre seu sentido/verdade, para nós e para os outros. A vocação - como a história - se faz; não é abstrato. É um trabalho artesanal que só pode ser feito na escola do Mestre e junto com a Igreja. E a resposta de cada vocação é a decisão de colocar as próprias forças em sinergia com as de Deus: "Aquele que te criou sem ti, não te salvará - não te dará a vida plena - sem ti" (Santo Agostinho).

'Percorrendo' o mundo, observa-se que muitas vezes um dos limites clássicos da animação vocacional se encontra na qualidade das propostas vocacionais e das catequeses: às vezes aparecem fora da história e da cultura de hoje, fragmentárias ou setoriais (não abertas a tudo o povo de Deus e 'todas' as vocações), ainda geridos com critérios publicitários (o recrutamento...), ao som de coloridas atrações digitais, slogans e promessas; seguem um roteiro fixo com muitos conteúdos que vêm mais da regra do que da vida e continuam a propor temas óbvios e genéricos.

Outra deriva perigosa, porém, mais moderna, é a de propor caminhos de 'hiperestimulação emotiva' que exercem um grande fascínio por um ideal, mas que de fato deixam os jovens humana e cristãmente analfabetos, não lhes ensinando a gramática e a sintaxe da vida cotidiana de dom, alegria, sacrifício e serviço, trabalhando e fiel. Sabemos que as novas gerações são muitas vezes marcadas por relações empobrecidas, muitas vezes com figuras de referência fracas à sua frente. "Encontramos pessoas muito afetuosas, mas não muito afetivas ou pouco conscientes de seu mundo interior: falta-lhes quase completamente a linguagem para descrever - e, portanto, fazer contato - com seus sentimentos ..." (Cf. Fulvia M. Sieni e M. . Gianola).

Vemos a necessidade de passar de uma animação (pastoral) vocacional prevalentemente teórica e de propaganda (digital) para uma experiência, que - através do encontro pessoal - procura soldar a proposta com a experiência vivida. Ou seja, que se identifique com a missão, com o percurso da história e, sobretudo, com a realidade, sem fixações obsoletas.

A lógica da vocação não pode ser aquela da Encarnação. O chamado do Ressuscitado não se realiza na teoria ou no conceito, mas na carne viva da história de um povo feito de rostos e relações, de irmãos e irmãs de outras culturas, credos e convicções, com suas limitações e feridas, com potencial e dons próprios. Só aí é possível ouvir o convite da Palavra.

Podem ajudar roteiros precisos de acompanhamento: formação cristã, caridade (também voluntário cristão), experiências ad gentes e ad extra... Em suma, experiências de vida que permitem às pessoas tocar/experimentar na pele a incidência e o significado da própria experiência. Algo disso - pouco - já está sendo feito entre nós. Mais do que palavras, são os estilos de vida que abrem a perspectiva de acolher a vontade de Deus na vida. Pe. Fernando García durante o COSUMA 2021: «… O que podemos fazer neste momento para gerar filhos para a vida consagrada e laical (… na Família Carismática Xaveriana)?».

Esta metodologia, este pensar vocacionalmente só pode ser eficaz se for realizado por uma comunidade, não delegada a um indivíduo 'encarregado' de escolher aqui e ali candidatos para o Instituto. Oh sim! A promoção vocacional é uma dimensão que envolve todo o Instituto, pessoas e estruturas: da formação inicial à permanente, da pastoral missionária nas paróquias às mais especificamente culturais, do primeiro anúncio ao catecumenato até o apostolado 'simples' da presença, dos jovens aos idosos... Também hoje, uma pastoral vocacional levada adiante sempre mais especificamente por todos, se identificando com a missão do próprio Instituto: «...revelar com a vida a importância e a urgência de nossa vocação» (C 16), testemunhando em todos os tempos e lugares o anúncio da Boa Nova do Reino de Deus que é Jesus Cristo, a quem não o conhece.

O Instituto é cada um de nós.

A proclamação da boa nova da vocação ao povo de Deus, parte sempre da nossa vocação pessoal, aquela que juntamente com Jesus intuímos, desejamos profundamente, amamos e, talvez, às vezes até traímos ou rejeitamos. Nunca se pode esquecer que o primeiro conteúdo de qualquer pastoral vocacional é o missionário xaveriano, cada um de nós: agradecidos pelo dom recebido, criado e colocado pelo Pai num caminho desenhado 'para nós', não pré-estabelecido, mas descobrir e viajar como somos, com o ritmo e a força que temos, junto com os outros e com Deus que, com paciência, continua a querer completar a obra que começou "dando-nos novos irmãos" (cf. C 52).

Eugênio Pulcini, sx


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