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A migração na América Latina


Teresa Rinaldi mora em Queretaro, México, e colabora com a Casa do Migrante da diocese que acolhe migrantes em trânsito para os Estados Unidos ou que solicitam o estatuto de refugiado no México. Participa da Rede CLAMOR, que faz parte do CELAM e integra as diversas entidades católicas que estão a serviço dos migrantes, refugiados e vítimas do tráfico de pessoas em toda a América Latina.

O fenômeno da migração não é novo na América Latina. Quem embarca nesses caminhos tem, em comum, a mesma realidade: sai de casa por falta de oportunidades, por causa do crime organizado, dos grupos armados, da instabilidade política provocada há décadas,  de conflitos em seus países de origem e que representam grave risco para os povos das Américas.

Essas condições podem se agravar, tanto pela crise provocada pela pandemia COVID 19, quanto pelas mudanças climáticas. Isso causará enormes desafios para as zonas de destino em termos de educação, saúde, assistência humanitária, empregos, entre outros.

Por muito tempo, os mexicanos representaram a grande maioria dos migrantes irregulares detidos quando se tratava de cruzar a fronteira com os Estados Unidos.

Nos últimos anos, porém, a detenção de centro-americanos de Honduras, El Salvador e Guatemala que fogem da violência, da perseguição e da pobreza, caminhando milhares de quilômetros para chegar à fronteira mexicana com os Estados Unidos, superou a dos mexicanos.

O México enfrenta diversos problemas, pois é a ponte entre o resto do mundo e os Estados Unidos e se transformou de um país de origem em um país de transição, recepção e retorno de migrantes expulsos, não só mexicanos e centro-americanos, mas também de pessoas que vêm de outros continentes.

De acordo com dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, há mais de sete milhões de refugiados, e os pedidos de asilo aumentaram dramaticamente. A turbulência política e econômica na Venezuela resultou em uma das maiores crises humanitárias do mundo, obrigando milhões de pessoas a deixar o país. Esses números correspondem aos rostos de homens, mulheres, jovens, meninos e meninas que sofrem uma constante violação dos direitos humanos e desejam Vida e Justiça.

É um erro pensar em uma política unilateral, pois o fenômeno implica um caminho duplo. Existem causas profundas que obrigam as pessoas a buscar novos horizontes de vida e muitas vezes de sobrevivência, cuja urgência impõe a migração irregular na maioria dos casos e existem fatores de atração derivados das necessidades e exigências dos mercados de trabalho dos países. conflitos demográficos profundos e outros, cuja resolução reside na negociação com os migrantes.

O problema consiste na falta de negociações sobre as necessidades de ambas as partes envolvidas para desenhar uma política migratória e, consequentemente, mantém o fenômeno da migração como um problema de ilegalidade que favorece a violação permanente dos direitos humanos e a absoluta falta de proteção dos migrantes no local de trabalho.

Embora haja uma grande quantidade de conferências, recomendações, pactos, etc. das Nações Unidas em relação ao fenômeno da migração, com propostas claras em favor dos migrantes e suas famílias, poucos países assinam esses documentos e a maioria vem de países pobres e em desenvolvimento.

Há um importante debate sobre o futuro da ONU provocado pela crítica às suas decisões que apela à necessidade de um sistema internacional que torne eficaz a resolução negociada face a um enorme conflito global.

Fonte: Missionárias Xaverianas


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