Em 02 de julho de 1921 são aprovadas as Constituições da Pia Sociedade de São Francisco Xavier para as Missões Estrangeiras - Congregação dos Missionários Xaverianos.
Por ocasião da aprovação escreve a Carta Testamento, na qual São Guido Maria Conforti, como Pai, deixa aos seus filhos o legado de fazer do mundo uma só família, através da Carta Testamento.
Na Carta Testamento estão manifestas as características essenciais de sua experiência espiritual, bem como sua compreensão do carisma missionário e, finalmente, dirigindo‐se "aos queridos missionários presentes e futuros" (CT 1), lhes dá esta carta como "o testamento do pai" (CT 10).
Para Família Xaveriana este ano, 2020-2021, pretende ser um ano de Kairós, graça e renovado ardor missionário, tanto pela aprovação das constituições, quanto pelos 125 da Congregação dos Missionários Xaverianos.
Em tantos lugares e de diferentes formas, os Missionários Xaverianos, têm dado testemunho de Jesus Cristo, na profecia, na defesa da vida e acima de tudo na missão ad gentes, onde Jesus Cristo revela sua face na face de diferentes povos e nações.
Na gratidão, os Leigos Missionários Xaverianos, cuja vida está ligada aos missionários xaverianos, elevam a Deus Pai um hino de louvor pelos 100 anos da Carta Testamento e pelos 125 anos da Congreção dos Missionários Xaverianos.
Com este tempo especial, movem-se para fazer dele tempo de superação de desafios, de ir à outra margem, deixando atrás de si todo comodismo, tempos de alegria que brota do coração daqueles que sabem em quem colocaram sua confianç, de renovar a esperança em Cristo Jesus e buscar cada vez mais a Identidade Xaveriana como distintivo dos(as) Missionários(as) Leigos(as).
Estes, homens e mulheres que de diferentes formas, em família, na vida profissional, social viver o carisma xaveriano, tantas vezes de modo simples, na cotidianidade da vida, no escondimento das ações, como São Guido pediu aos seus filhos e hoje pede a nós, que, nos habituando sempre e cada vez mais a procurar viver a vida de fé, que deve ser a vida do justo em geral. e, mais ainda, a do Sacerdote e do Apostólo a qual nos leva a buscar e querer o beneplácito de Deus e não o nosso. E viveremos dessa vida se tomarmos a fé como regra indeclinável de nossa conduta, de maneira a informar nossos pensamentos, nossas intenções, nossos sentimentos, palavras e obras. Viveremos dessa vida se, em todas as contingências, tivermos o Cristo diante dos olhos da nossa mente, ele nos acompanhará por toda parte, na oração, no altar, no estudo, nas múltiplas atividades do ministério apostólico, nos freqüentes contatos com o próximo, nos momentos de desalento, de sofrimento e de tentação. E em tudo seguiremos sua inspiração de maneira que nossas ações exteriores sejam a manifestação da vida interior de Cristo em nós. Esta vida íntima de fé nos preservará dos perigos do próprio ministério, multiplicará nossas energias e nossos méritos, purificará sempre mais nossas intenções e nos proporcionará alegrias e consolações inefáveis que suavizarão o peso do apostolado. (CT 7)
Será um ano de busca intensa de formação, de renovado recomeço, de alegria e acima de tudo busca de viver a Fraternidade.