Santa Terezinha, padroeira das missões
Santa Terezinha do Menino Jesus, padroeira das missões e doutora da Igreja. Dia 01 de outubro celebramos sua festa. Nasceu em 02 de janeiro de 1973, em Alecon (França), filha de Louis Martin e Zelia Guerin. Entrou com 15 anos na vida religiosa contemplativa. Falecida apenas com 24 anos de idade, em 30 de setembro de 1897, em Lisiex (França).
Desejava ser missionária, não apenas durante alguns anos, mas queria tê-lo sido desde o princípio do mundo e continuar até à consumação dos séculos, anotou ela em sua autobiografia, publicada em 1898, com o título “História de uma alma”. Mas como ser missionária de dentro de um convento? Em oração e orando a Deus pelos missionários.
Proclamada Padroeira das missões devido ao seu intenso desejo de amar a Deus e de através do amor levar as pessoas até Ele. Santa Teresinha recebeu o título de padroeira das missões ao ser canonizada em 1927 pelo Papa Pio XI. Mas não somente por esse motivo. Também foi proclamada Doutora da Igreja em 1997, pela riqueza espiritual de sua autobiografia e de seus escritos pelo papa João Paulo II.
Empenhou-se por sustentar o trabalho apostólico de dois missionários que desempenhavam suas funções pastorais um na China e outro na África. Rezava incansavelmente para que Deus providenciasse tudo quanto eles necessitavam para cumprir com sua missão de evangelização. Trocava correspondências com eles. Numa dessas cartas escritas por ela, lemos: “Trabalhemos juntos na salvação das almas. Não temos senão o único dia da nossa vida para salva-las e assim dar ao Senhor as provas do nosso amor” (Carta 220). Que para nós, assim como foi para Santa Teresinha, ser missionário dependa somente do amor e que busquemos, a seu exemplo, contemplar no outro a pessoa de Jesus.
Buscou a santidade com todas as suas forças, e dizia: “O que em minha alma agrada ao bom Deus é ver o amor que tenho à minha pequenez e à minha pobreza, é a minha esperança cega em sua misericórdia”. E admitindo sua fraqueza, pedia a Jesus que a carregasse em Seus braços em direção ao “cume da perfeição”.