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Dia de todos os santos: santo é viver com Deus


Os santos são aqueles homens e mulheres que viveram pela causa do Reino, que foram exemplo de amor, e que estão agora junto ao Pai intercedendo por nós.

Santo, Santo, Santo, é o Senhor, Deus do Universo. É fonte de toda a santidade. Faz os sacramentos como fonte de santidade. No princípio, a Bíblia reservou a Javé o título de "Santo", palavra que tinha então um significado muito próximo ao de "sagrado": Deus é o "Outro", tão transcendente e tão longínquo que o homem não pode pensar em participar da sua vida. Diante de sua santidade o homem não pode deixar de ter respeito e temor.

Numa religião de salvação como a de Israel, Deus devia comunicar a sua santidade ao povo, o qual se torna também "outro", manifestando em sua vida cotidiana, e sobretudo em seu culto, um comportamento diferente do de outros povos. Mas para efetuar essa santidade a que Deus o chamava, o povo eleito tinha apenas meios legais e práticas de purificação exterior. Os homens mais esforçados tomaram logo consciência da insuficiência de tais meios e procuraram a "pureza de coração", capaz de fazê-los participantes da vida de Deus. Esses puseram sua esperança numa santidade que seria comunicada diretamente por Deus.

 Cristo: "santo" e fonte de santidade. Esta aspiração se realiza no Cristo; ele irradia a santidade de Deus; sobre ele repousa "o Espírito de santidade"; ele reivindica o título de "santo" E, de fato, santifica toda a humanidade. Jesus Cristo, tornado "Senhor", transmite a sua santidade à Igreja por meio dos sacramentos, que trazem ao homem a vida de Deus. Esta doutrina era tão viva nos primeiros séculos que os membros da Igreja não hesitavam em se chamar "santos", e a própria Igreja era chamada "comunhão dos santos".

A liturgia reúne, numa só solenidade, seja os santos já venerados no decurso do ano, como os demais que não tiveram lugar no calendário litúrgico, incluindo a multidão de almas que já nos precederam na Casa do Pai.

O Apocalipse apresenta uma visão com estas palavras: “Eis que vi uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro, trajadas com vestes brancas e com palmas na mão. Em alta voz clamavam: ‘Louvor, glória, sabedoria, ação de graças, honra, poder e força pertencem ao nosso Deus pelos séculos dos séculos. Amém” (7,9-11) A pátria orgulha-se dos seus heróis, dos grandes políticos, dos imortais cientistas, poetas, artistas, etc. Com justo orgulho ergue-lhes monumentos, dedica-lhes praças, ruas, guarda-lhes ciosamente os nomes, nos amais da história.

Com muito mais razão a Igreja ufana-se dos seus filhos que passando por este mundo conservaram a integridade da fé, labutaram varonilmente para implantação do Reino de Deus entre os homens, dominaram as paixões, preservando-se puros da corrupção deste mundo, cultivaram com afinco as virtudes cristãs e gozam atualmente o prêmio da vida eterna.

A galeria dos santos da Igreja é muito mais rica de heróis do que a de todas as nações da terra. Há santos que pertencem a todas as épocas e nações; a todas as categorias de classes sociais, desde os mais humildes até as mais elevadas na vida social. Santos desde crianças que não conheceram a malícia do mundo, até velhos venerandos de todas as regiões, raças, cores e profissões. Santos que vão desde Abraão, nosso pai na fé, até aos nossos dias. Cada um de nós pode escolher o modelo que mais agrada, o que for conforme à nossa vida e profissão na terra.

Santo Agostinho, em sua crise de conversão, ao ler a vida dos santos, comentava: “Se estes e estas venceram o mal, viveram santamente, por que não o posso também eu?” Pois bem, os mesmos auxílios da graça divina que os fortaleceram no áspero caminho da santidade são igualmente oferecidos a cada um de nós. Pelo batismo todos fomos marcados com a vocação à santidade.

Que o esforço de imitação das virtudes dos santos, junto com a sua proteção, nos ajude a ser fiéis à sublime vocação à santidade à qual fomos chamados, pela nossa elevação no batismo, a filhos de Deus. “Sede perfeitos como vosso Pai do Céu é perfeito!” disse Jesus. E São Paulo: “Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação”.


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