Os Xaverianos Vittorio Faccin, Luigi Carrara, Giovanni Didoné e o sacerdote diocesano Albert Joubert, martirizados em Baraka e Fizi (diocese de Uvira) na República Democrática do Congo em 28 de novembro de 1964. Eles são considerados verdadeiras "testemunhas da fraternidade". Sua beatificação acontecerá no domingo, 18 de agosto de 2024, em Uvira.

O contexto do Congo de 1964 foi um foco de tensões políticas e sociais. Após sua independência em 1960, o país foi mergulhado em um caos de disputas de poder e rebeliões. Neste contexto, os missionários xaverianos trabalharam incansavelmente para levar a mensagem de Cristo às comunidades locais, muitas vezes em condições extremamente perigosas. Seu compromisso com a missão e seu amor pelo povo congolês foram inabaláveis, mesmo diante da crescente hostilidade e violência.

O Pe. Luigi Carrara, nascido em 1933, era conhecido por sua coragem e profunda fé. Como missionário em Baraka, dedicou-se à educação e ao cuidado espiritual da comunidade. A sua morte, juntamente com o Irmão Vittorio Faccin, é um testemunho da sua firmeza na fé e da sua recusa em abandonar a sua missão, mesmo nos momentos mais sombrios.

O Pe. Giovanni Didoné, nascido em 1930, destacou-se por seu serviço incansável e amor aos mais necessitados. Trabalhando na Fizi, ele se tornou um pilar de apoio e orientação espiritual para muitos. O seu martírio, ao lado do sacerdote diocesano Albert Joubert, recorda a brutalidade que enfrentaram e o seu compromisso inabalável com a sua vocação.

Irmão Vittorio Faccin, nascido em 1934, era conhecido por sua compaixão e dedicação aos doentes e desfavorecidos. Seu trabalho em Baraka foi tragicamente interrompido quando foi morto por rebeldes, um ato que reflete a intensidade da perseguição que os missionários enfrentaram.

O Pe. Albert Joubert, sacerdote diocesano, trabalhou lado a lado com os missionários xaverianos. Seu trabalho em Fizi e seu martírio ao lado de Giovanni Didonè destacam seu compromisso com a missão e sua coragem diante das adversidades.

O martírio é um imenso legado que nos recorda a importância da fé e do sacrifício na vida consagrada à missão. Seu exemplo de coragem, amor e dedicação continua a inspirar gerações de missionários e fiéis em todo o mundo. Sua beatificação é motivo de alegria e bênção para nossa família missionária. Ele nos lembra que, apesar das dificuldades e desafios, a obra de Deus continua através daqueles que estão dispostos a dar tudo de si por amor a Ele e ao Seu povo.