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Leigos

Os xaverianos fazem parte de minha história


Os Missionários Xaverianos, entre julho de 2020 a julho de 2021, celebram um ano jubilar para comemorar o centenário da aprovação das Constituições e da Carta Testamento, por este motivo periodicamente são publicados textos com a experiência de leigos missionários xaverianos. Desta vez é o testemunho do leigo xaveriano Mauro.

menon4 2Iniciava o ano de 1973, fevereiro retomada do ano letivo escolar, todos os garotos indo para os Colégios ansiosos para conhecer os novos amigos e rever os amigos do ano que se passou. Comigo não era diferente, eu também retornava ao ano letivo escolar, ansioso para conhecer, novos amigos, mas um tanto diferente sem rever os velhos amigos, pois estava indo para um novo Colégio distante da minha cidade, para a cidade de Jaguapitã (PR), não para um Colégio comum, era o Seminário Xaveriano, para ser Padre Missionário Xaveriano, casa grande, enorme, vários campos de futebol, muitas árvores em volta e muitos jovenzinhos querendo ser Padres como eu. Muita festa, porque todos queriam se conhecer e falar de onde vinham, éramos em 160 seminaristas, cada um de localidades diferentes e bem distantes. Fomos recebidos pelos formadores do seminário, Pe. Dante Volpini e Pe. Rafael Bartoletti, duas pessoas que estão sempre presentes na minha vida, pelo que significaram na minha formação.

Por que desejava ser padre Missionário Xaveriano? Deixava minha família com apenas 16 anos de idade, atleta, gostava muito de futebol, jogava no time amador de Janiopolis (PR). O amado e reverenciado Pe. Vicente Tonetto, o popular Vicentão, me levou para o Seminário, ele é o responsável juntamente com minha família, ser o que sou hoje, além de todos os formadores que tive durante os meus 8 anos de seminário, passando por diversas etapas de formação, cada reitor, cada formador e os amigos me ajudaram na minha formação. Ainda jovem, muito tímido... morava no sítio, oriundo de uma família religiosa, que desde pequeno me ensinava os caminhos da Igreja e da honestidade.menon2 3

Assim, foram passando os anos de formação, cada etapa de seminário, eram novos desafios que se apresentavam, depois de dois anos de Jaguapitã, fui para Londrina (PR), tendo de reitor o Pe. Sérgio Tassi, homem de coração grande bondoso, porém, exigente, sério, as vezes duro, me ensinou ser corajoso, forte e firme nas decisões, sim é sim, não é não e ir em frente. Em Londrina tínhamos atividades pastorais nas Paróquias e nas capelas acompanhando os Padres nas celebrações, assim adquirindo cada vez mais experiência com jovens, adolescentes e crianças na catequese, aumentando a responsabilidade, eu me sentia Xaveriano mesmo.

No ano de 1976, os Xaverianos abririam um seminário de Campo Mourão (PR) para as vocações adultas, fui convidado a fazer parte do novo seminário, para ser motorista da comunidade, por conhecer bem a região.  Aceitei, foi um ano cheio de bênçãos, outra realidade, fomos estudar no colégio da cidade, atividades pastorais nas capelas, dar aulas de religião nos colégios, tudo isso ia me lapidando para ser Missionário Xaveriano. No ano seguinte, retornei à Londrina para fazer a Filosofia, tendo como reitor Pe. Sérgio Tassi, estudando no Seminário Paulo VI, da arquidiocese de Londrina, juntamente com seminaristas diocesanos e do PIME. Novamente dois anos de muita pastoral com jovens e adolescentes nas paróquias, também era a preparação para o noviciado, que seria em 1979, em Moreira Salles (PR), tendo como Mestre dos Noviços o Pe. Leão Occhio e o Pe. José Pereira. Éramos em 6 noviços, ano dedicado para estudar mais profundamente a Congregação, pensar na missão e no país que gostaríamos de trabalhar. As Irmãs Xaverianas também trabalhavam em Moreira Salles e nós noviços fazíamos pastoral com elas. Mediante muita meditação e conversa com o mestre Pe. Leão, pensei na Serra Leoa como meu país de missão, para pregar o Evangelho, naquele povo sofrido, mas alegre e acolhedor.

menon1 2A primeira profissão religiosa foi feita com a presença do Superior Geral Pe Gabriel Ferrari, do mestre Pe. Leão, do Provincial, de vários padres, dos meus familiares e das pessoas que nos acompanharam na caminhada. Logo, iniciou a Teologia em Curitiba (PR), última etapa da formação. Porém, Deus tinha outros planos para comigo e na metade do primeiro ano de Teologia, Deus me colocou para refletir melhor sobre minha vocação Sacerdotal e Missionária, juntamente com o reitor Pe. Dante, no final do ano de 1980, veio a decisão que poderia ser momentânea, como definitiva de sair do Seminário, podendo retornar.

Deus me indicou outro caminho, ser leigo na Igreja, continuando missionário, da mesma forma trabalhando para edificar o Reino de Deus, no seio de uma família e da Igreja. Casei com uma mulher maravilhosa, tivemos 3 filhas lindas, 4 netos que completam nossa alegria de ser pai, de ser avós, criei minha família fundamentada na fé, na dedicação a Igreja, com o povo de Deus, tenho uma vida ativa nas comunidades por onde passei, tanto nos meus trabalhos como profissional, como Cristão, sempre dedicando meu tempo aos Jovens, as famílias, aos casais, a catequese, aos cursos de noivos, encontros de casais, MFC, Cursilho. Na passagem que tive pelos Estados Unidos, em Boston, fui a trabalho, atuei lá na Paróquia, ajudando o Pe. Pedro, brasileiro de Santa Catarina, preparando crianças e adolescentes filhos de emigrantes brasileiros para primeira comunhão, apesar da dificuldade da Língua consegui formar duas turmas para a primeira Eucaristia, mesmo longe do Brasil, sempre continuei sendo missionário na Igreja e com a Igreja. Jamais abandonei a Igreja, Deus sempre esteve presente na minha vida.

Hoje realizo um trabalho árduo, mas edificante, vejo a realização de tudo o que poderia fazer como um Padre Missionário Xaveriano, em qualquer lugar do Mundo, sou grato a Deus por ter me dado a oportunidade de ter a família Xaveriana e meus pais, que souberam me ensinar, me preparar para enfrentar a vida assim como ela é, com alegrias e com as dificuldades. O trabalho que faço me realiza, sou diretor, gestor, de uma Instituição Filantrópica na Cidade de Goioerê (PR), que acolhe mais de 150 crianças de rua, em situação de risco, vulnerabilidade e abandonado.menon5 2

Sou feliz por estar onde estou, fazendo o que faço, porque amo, me dedico de corpo e alma pelo projeto que atende crianças em situação de risco e vulnerabilidade, apesar das dificuldades, jamais desisto, o que faço me realiza como pessoa, como Cristão, como Homem. Agradeço a Deus porque um dia estive ao lado de pessoas que me ensinaram valores. Os Xaverianos fazem parte da minha história, serei sempre grato à Família Xaveriana que me acolheu quando ainda adolescente e até hoje me acolhe com carinho, com amor. Minha Gratidão é eterna, meu orgulho de ter um dia entrado para esta família de pessoas dedicadas, missionárias, solícitas, atentas a tudo e a todos: “fazer do mundo uma só família“

Que São Dom Guido Maria Conforti interceda por nós, para que sejamos fortes na oração, que saibamos olhar para a Cruz de Cristo, como ele a olhava e assim seremos seus seguidores.

Mauro Aparecido Menon.


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