Estamos de acordo que as redes sociais são uteis e conectam pessoas, ajudam para compartilhar informações, conhecimentos, mensagens, conteúdos.... Porém, também diante do Covid-19 estão-se divulgação, circulação, consumo de conteúdos e notícias falsas, tendo impactos decisivos nas nossas vidas, por isso é necessário o discernimento para saber distinguir os boatos dos fatos.
Em uma sociedade em rede, conectada, com potencialidades com excesso de informação que circula sobre o Coronavirus ou qualquer outro assunto se espalham as fake-news. As pessoas selecionam os fatos que desejam acreditar. Temos o direito da sermos informados mas com a verdade.
Porém, diante de tanta informação é difícil distinguir o que é verdadeiro do falso. Se perde o nexo com a realidade, se acredita em tudo o que está na rede e o que aparece de ruim de quem não gosto. Cuidado, porque as fake news têm alta velocidade, são notícias populares que chamam atenção, se viralizam pela valorização das emoções e crenças pessoais subjetivas, colocadas acima dos fatos verificáveis e constatados. O Exemplo, concreto é os grupos de pessoas que colocam os interesses pessoais acima da vida, sendo contra o fim da quarentena imposta para combater o Covid-19.
Neste tempo em que estamos superconectados, a difusão de mentiras cresce e o conceito de verdade é posto a prova todos os dias, de maneira especial nas redes sociais. Vencem os que postam mais fake-news e recebem mais compartilhamentos de likes, tendo a web como um espaço público para a circulação de ideias, informações e desinformações. Logo, as notícias falsas se converteram em uma praga.
Nas fake news as pessoas agem por impulso e por sentimentos baixos como carência afetiva, ódio, inveja e ideologia. Esse tipo de notícia de baixa qualidade é veloz em alcançar um amplo público, não pela atividade de robôs, mas porque é produzida para causar reações emocionais no público, como raiva e ódio, o que causa maior compartilhamento.
Ao compartilhar uma notícia falsa se negam as evidências cientificas capaz de destruir a vida, ameaçar a saúde, como no caso da pandemia que estamos vivendo. As pessoas repassam com frequência fake news, por ingenuidade, ódio, questões ideológicas, maldade... que vão além de informações tendenciosas ou manipuladoras. Elas são informações desleais desenhadas para se fazer passar por notícias verdadeiras, com a finalidade de conseguir enganar ou desinformar de forma enfraquecida, com a finalidade de alcançar fins políticos ou financeiros.
As fake news não constituem uma espécie de mentira como as outras. São a falsificação de um relato ou de um enunciado. Elas têm uma autoria, quase sempre forjada e descontextualizam os argumentos para produzir entendimentos falsos. Sempre há o propósito de lesar os direitos do público, para levar a adotar decisões contrárias àquelas que se tomariam, se conhecessem a verdade dos fatos. Isto é, tapeiam o leitor na política, na saúde pública, no mercado de consumo, na ciência... Dependem da existência das tecnologias digitais da internet, das redes sociais e da inteligência artificial. Estas são espalhadas numa escala e velocidade sem precedentes na história. Enfim, as notícias fraudulentas dão lucro político, econômico, ideológico... são um negócio obscuro.
Na atualidade é muito fácil com a tecnologia digital alterar fotografias ou vídeos com algum aplicativo, manipular de cenas e dados. A dispersão de fake news nas redes sociais de foros manipuladas causa uma descontextualização de informação, fazendo que a audiência suponha histórias falsas ou que sem o contexto adequado se convertam em histórias falsas. Este tipo de fake news encontram um fértil terreno de ação no combate ao coronavirus.
Fiquemos atentos, na atualidade afrontamos a epidemia de fake news. Sejamos pessoas criteriosas e bem informadas antes de compartilhar conteúdos ou notícias, vamos tentar não encaminhar qualquer tipo de informação. Como cristãos temos o dever de combater o ódio, a calunia e as notícias falsas nas redes sociais e defender a vida acima de qualquer outro valor.
Para maior informação acesse: https://coronavirus.saude.gov.br/
Rafael Lopez Villasenor