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Diversidade de povos, distâncias e tráfico são desafios da Igreja no Alto Solimões (AM)


Encravada na tríplice fronteira entre o Brasil, a Colômbia e a Venezuela, a sudoeste do Estado do Amazonas, a diocese de Altos Solimões, enfrenta grandes desafios para promover a Evangelização no maior bioma do planeta. Segundo dom Adolfo Zon Pereira, bispo da diocese, o primeiro desafio é o da diversidade de povos.

“Temos uma população formada por 6 povos indígenas no vale do Javari, numa área já demarcada, e outros 6 ao longo do rio Solimões, entre os quais se destacam o povo Ticuna, com cerca de 46 mil índios. Os ribeirinhos, mais caboclos, formados pelos cearenses e antigos seringueiros, e também o povo urbano”, disse. Estes povos, conforme o religioso, se misturam dentro das cidades e nas periferias marginalizadas.

Para desenvolver a evangelização em meio a diversidade de povos é necessário também que a evangelização seja diversificada, afirmou dom Adolfo. “Temos que partir de uma presença muito respeitosa no meio destes povos, de amizade, de companheirismo e de irmãos”, disse.

O bispo se ressente da falta de agentes pastorais. Mas à medida que os leigos vão assumindo seu protagonismo e as congregações vão colaborando com o envio de agentes, aos poucos, a diocese vai superando a carência de pessoas. Um exemplo é dos frades capuchinhos, franciscanos, que iniciaram um trabalho de evangelização mais inculturada junto ao povo Ticuna, continuado pela diocese. “Faz um mês, realizamos o rito de admissão de dois aspirantes ticunas ao diaconato. Com os índios estamos fortalecendo a luta por direitos e por território”, comemora o bispo.

domadolfozon

O desafio de chegar às comunidades da diocese distribuídas em sete paróquias numa extensão territorial de 131 mil km² é superado por meio de barcos que circulam por meio dos rios e das águas. “As distâncias são muito grandes. São dias para visitar as comunidades e aldeias. Através dos rios e igarapés nos fazemos presentes no meio destes povos”, disse.

Povo hospitaleiro O tráfico de pessoas, de animais e de drogas é outro desafio enfrentado pela Igreja, presente na tríplice fronteira. “Estamos procurando criar oportunidades para o povo ter meio de vida e ganhar o próprio pão, não por meio do tráfico de drogas. Estamos investindo bastante também nas comunidades para que criem condições e sejam produtivas”, disse.

Após mais de 20 anos atuando como missionário na Amazônia, o religioso disse que o maior valor do povo daquela região é a “hospitalidade”. “A gente se sente em casa onde vai. As pessoas te acolhem, te oferecem amor e carinho e o pouco que têm”, disse.

Dom Adolfo é encantado pelo bioma. “A Amazônia é um lugar precioso que nos ajuda a vivenciar uma autêntica experiência de Deus. O silêncio da floresta, a frondosidade das árvores, a admiração que este ambiente cria na gente, são elementos que criam as condições para ter esta experiência”, enaltece.

A Igreja na Amazônia, segundo dom Adolfo Zon Pereira, pode ajudar a atender ao pedido da Igreja no Brasil de ajudar as pessoas a fazer o encontro com Cristo, por meio da iniciação à vida cristã. “Eu creio que a nossa Igreja na Amazônia tem condições muito especiais para ajudar a fazer este encontro com Cristo e sermos discípulos missionários que se preocupam com a casa comum”, conclui.

Fonte: CNBB


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