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Construindo a fraternidade Universal


Estou de volta a missão no Chade depois de três meses de descanso e encontros no Brasil. Agradeço a todas as pessoas e comunidades que visitei ou me visitaram, recebi enormes gestos de carinho e solidariedade, muito obrigado.

Com vocês, em cada diálogo, pude aprender mais sobre a vocação missionária, e tentei, como nossa querida mãe Maria, guardar e meditar tudo isso em meu coração. Só agora, com um pouco mais de tempo, partilho com vocês alguns frutos dessa meditação. A grande pergunta feita, direta ou indiretamente, aos missionários brasileiros que trabalham fora do país é a seguinte: por que vocês estão lá fora enquanto no nosso Brasil temos tanto ainda por fazer, tantos lugares ou realidades não evangelizados, tanta sede de Deus? Essa pergunta ressoa no fundo dos nossos corações e somente lá, onde Deus nos fala, podemos encontrar algumas respostas, dentre elas escolhi três, que poderão, como ícones, iluminar nossa reflexão.

cunha3A fé na amizade sincera que temos com Deus

A vocação não é o resultado de uma busca pelo conveniente, pelo confortável, pelo mais fácil. Nem tampouco uma busca pelo mais difícil, pelo mais rude, pelo mais desafiador. Ela é sempre, em primeiro lugar, o convite de Jesus para sermos seus amigos. Para caminharmos com Ele, aprendendo com Ele a buscar e construir a paz e a felicidade para nós mesmos e para os que nos rodeiam.

Mais nos tornamos amigos Deus, mais nós confiamos nossas vidas em suas mãos.

O missionário é aquele que se entregando ao Mestre escuta no fundo do seu coração o chamado para lançar, com Ele, as redes em águas mais profundas. A missão, antes de tudo, é um gesto de fé na amizade sincera que temos com Deus.

O missionário não conta tanto com suas forças, sua sabedoria, suas qualidades, seu heroísmo, mas ele confia na voz do amigo que o convida a dar alguns passos em sua companhia. Ele não escolhe estar perto ou estar longe, ele escolhe caminhar com Jesus.

A esperança na realização do Reino hoje

Caminhando com Ele, aprendemos como é bonito o Reino. Escutando os Evangelhos, contemplando Jesus, seus gestos e palavras, percebemos que o Reino de Deus já está entre nós, só precisamos abrir os olhos da fé e enxerga-lo. Ele está em cada gesto de amor que realizamos, no perdão que aceitamos ou pedimos, na paz que construímos em cada vida nova que nasce. Os amigos de Jesus, como Ele, são ansiosos para que todos os olhos contemplem este Reino, fazendo-o crescer no meio de nós.

Os missionários, apaixonados por esse Reino, sofrem quando ele se mostra longe, apagado, sem vida no meio do povo. Sem olhar fronteiras, barreiras, etnias, línguas, eles partem sonhando, iluminando, construindo e anunciando o Reino como ele está no coração de Deus e nas palavras de Jesus.

cunha6O amor que constrói a fraternidade universal

A graça que Deus concede à todo cristão que se sente missionário é aquela de olhar toda pessoa como um irmão, uma irmã.

No coração do projeto do Reino está a fraternidade universal tão quista por Jesus que nos revelou o rosto de Deus como Pai, Pai de todos, que nos convida a sermos irmãos na estrada da salvação.

Constantemente nos Evangelhos, Cristo coloca à nossa frente o irmão como caminho de salvação, o segredo para concretizarmos o mandamento do amor é nos tornarmos cada vez mais próximos.

Só assim nos parecemos mais com Deus, assumimos ainda mais nossa origem divina, nos tornamos quem realmente somos, filhos de Deus.

Na missão além-fronteiras, onde os laços de sangue e afinidade desaparecem, é que o missionário descobre a força da fraternidade nova em Jesus.

Apesar de todas as diferenças entre os homens e os povos, o missionário se encontra sempre em casa, filho de Deus, irmão universal.

Despeço-me de vocês pedindo suas orações por todos os missionários, para que nós possamos continuar a viver como peregrinos, disponíveis a sair todos os dias em busca do chamado do Senhor, com o coração ardente pelo Reino, anunciando com nossas vidas e gestos a bonita revolução que nasce onde os homens se amam como irmãos e se sentem filhos de Deus Pai.

Um grande abraço para todos.

  • Pe. Adriano Cunha Lima.

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