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Os Missionários Xaverianos não dispõem de nenhuma receita a não ser o nosso trabalho evangelizador e as doações dos amigos benfeitores. O nosso Fundador, São Guido Maria Conforti, quis que confiássemos na Providência de Deus que nunca deixa desamparados seus filhos. Invocamos sobre você e sua família, por intercessão de São Guido Maria Conforti, as bênçãos de Deus.
Atenciosamente,
Redação da Família Xaveriana

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CARTA DO PADRE GERAL PARA O DIA 5 DE NOVEMBRO


Queridos confrades, o dia 5 de novembro como Família Xaveriana vamos celebrar a memória do nosso pai e fundador São Guido Maria Conforti.

É uma oportunidade especial de agradecermos a Deus pelo dom de Conforti, dom para a Igreja e a nós mesmos em particular: agradecemos porque a Igreja, tornando – se disponível à ação do Espírito Santo, enriqueceu-se com a presença de uma Família consagrada para a missão ad gentes do  nosso Senhor Jesus. Como poderíamos agradecer a Deus? A maneira melhor para agradecermos é sem dúvida acolher na nossa vida o Testamento que São Guido Maria Conforti nos deixou e nos transmitiu particularmente pelos ensinamentos dele.

Queremos fazer tudo isso como filhos que, escutando o pai com um coração generoso e repleto de confiança, deixam – se guiar por ele. “E tendo que me despedir de vocês, permitam que, resumindo o que já foi dito, expresse um voto: o voto de que a característica que deve distinguir os membros presentes e futuros da nossa Sociedade seja sempre a resultante desses coeficientes: um espírito de fé viva que nos faça ver a Deus, buscar a Deus, amar a Deus em tudo, incentivando em nós o desejo de propagar em todos os lugares o seu Reino; um espírito de obediência pronta, generosa e constante em tudo e a todo custo para alcançar as vitórias de Deus prometidas ao homem obediente; um espírito de amor intenso para a nossa Família Religiosa que devemos considerar como mãe e de caridade à toda prova pelos membros que a compõe. E este voto que vocês devem considerar como o testamento do pai, confio – o ao adorável Coração de Jesus implorando – o para torna – lo efetivo com sua graça (CT 10).

Espírito de viva fé que nos faça ver a Deus, buscar a Deus, amar a Deus em tudo incentivando em nós o desejo de propagar em todos os lugares o seu Reino.

A fé e um dom de Deus não uma conquista pessoal. Não pode ser forçada. Por isso é importante fazermos memória do primeiro encontro com o Senhor Ressuscitado.

Sim, aquele encontro -Eu vi o Senhor (João 20,18)- que gerou a nossa disponibilidade total a Deus e ao projeto dEle de amor pela humanidade. Ao fazermos memória não estamos presos ao passado vivendo de recordações e sim estamos continuando a crescer no conhecimento e no amor de Deus.

Ver a Deus, buscar a Deus, amar a Deus em tudo é o fruto do amor quotidiano por Deus testado na perseverança. Estou lembrando a imagem do fogo para iluminar esta verdade. O fogo, para esquentar e iluminar, precisa ser alimentado continuamente. Se não for alimentado perde vigor, diminui a própria luz, não esquenta como antes...

“E pode acabar se apagando ou se tornando cinzas. Sem momentos prolongados de adoração, de encontro orante com a Palavra, de diálogo sincero com o Senhor, as tarefas facilmente se esvaziam de significado, quebrantamo-nos com o cansaço e as dificuldades, e o ardor apaga-se” (EG 262).

Ver a Deus, buscar a Deus, amar a Deus em tudo. O verdadeiro amor de Deus leva a reconhece –Lo e a ama– Lo nos outros, especialmente nos mais simples e vulneráveis. O amor a Deus nos leva a amar o projeto dEle de amor pela humanidade. E amar o projeto de Deus implica empenho pessoal e comunitário, colaboração ativa, testemunho concreto dos valores do Reino de Deus até o último instante da nossa vida. “Ao mesmo tempo, há que rejeitar a tentação duma espiritualidade intimista e individualista, que dificilmente se coaduna com as exigências da caridade, com a lógica da encarnação” (EG 262).

Espírito de obediência pronta, generosa e constante em tudo e a todo custo para alcançar as vitórias de Deus prometidas ao homem obediente.

Obedece quem ama a Deus com todo o próprio coração, com toda a própria alma, com toda a própria mente e com todas as próprias forças (Mc 12,30). Obedece quem para de pensar somente em si mesmo, toma a própria cruz e segue a Jesus... quem está pronto a sacrificar a própria vida por Jesus e pelo Evangelho (Mc 8,34–35).

Obediência pronta, generosa, constante em tudo e à toda prova. Obediência como Jesus vive – a, disponibilidade incondicional à vontade do Pai, ao Reino. “Não vim do céu para fazer a minha vontade e sim a vontade do Pai que me enviou” (João 6,38). Acrescento, também, a valência da clareza na mente e na vida do consagrado a Deus, vida que é dirigida evidentemente pela verdade espiritual: “Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou” (João 5,30).

A disponibilidade tem que caminhar junto com a generosidade e nos faz conscientes de que a vida é um dom que não nos pertence; e que aquilo que somos é pela pura graça de Deus; e que aquilo que fazemos é pela ação do Espírito. Trata-se da experiência pessoal de São Paulo: “Isto não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo” (1 Cor. 5,10).

Alguns perigos existem no caminho de uma vida que faz voto de obediência a Deus. O perigo principal é a auto – referência:  é exatamente o que vai de encontro à primeira condição que Jesus põe às pessoas que querem segui-Lo (Lc 9,23–24). A este perigo acrescenta – se o comodismo (EG 20), o aburguesamento quando adota – se acriticamente a mentalidade mundana (Rom 12,2)…

Todos estes perigos são expressões de uma vida centrada em nós mesmos, nos nossos próprios interesses, visões, gostos, preferências particulares... e não em Deus. Uma vida, em outras palavras, cinzenta (Ap 2,4–5; 3,16), uma vida não somente insignificante para o reino de Deus, mas também destrutiva do próprio plano de salvação para a humanidade.

Espírito de amor intenso para a nossa Família Religiosa que devemos considerar como mãe e de caridade à toda prova pelos membros que a compõe.

É bonita a imagem que o Conforti nos dá para falar da ligação com a nossa ‘Religiosa Família’. Ele nos diz que devemos compara-la ‘qual mãe’. A Família xaveriana é a nossa mãe, mãe na vida religiosa-missionária; ela nos acolheu e nos deu um nome: Xaverianos. Uma mãe é uma mãe, nada a mais e nada a menos. Uma mãe tem que ser amada antes de tudo por aquilo que é por cada um dos próprios filhos. Um bom filho sacrificará até a si mesmo para a própria mãe. Não existe obrigação: existe o amor. Este é o sentido de pertença. A família xaveriana tem que ser amada por aquilo que é para cada um de nós. Um dos frutos do sentido de pertença é a corresponsabilidade.

Como em cada família, na nossa, também, existe uma vida inteira a ser administrada a fim de que a família possa alcançar a finalidade pela qual nasceu. O amor que você tem por ela, leva-te a acolher positivamente o serviço que ti é pedido, a responsabilidade que ti é confiada, pequena ou grande, não importa. E fazendo bem tudo isso, generosamente.

Neste sentido, gostaria de lembrar uma das mais bonitas frases, a meu ver, de Martin Luther King. Ele dizia: “um homem convidado a ser varredor das ruas, deveria varrer as ruas assim como Michelangelo desenhava, Beethoven fazia músicas, Leontyne Price cantava no Metropolitan Opera, Shakespeare escrevia poesia. Ele deveria varrer as ruas tão bem que todos os hospedes do céus ou da terra poderiam parar para dizer que aqui viveu um grande varredor de ruas que fazia bem o próprio serviço”.

Gostaria de agradecer, também, a todos os confrades que, neste primeiro ano de serviço na DG, tenho visto durante as visitas: pelo empenho missionário de vocês e pelo grande amor pela nossa família. E são muitos confrades, muitos de verdade! Por trás desta forma de viver no serviço e na dedicação a mais total, muitas vezes silenciosa e sem barulhos, existe escondida uma vida interior muito fecunda onde nós amamos porque “Nós amamos a Deus porque Ele nos amou primeiro”
(1 João 4, 19). Obrigado! O testemunho quotidiano de vocês que ‘nos chama a sair da mediocridade que ‘tranquiliza e anestesia’ (Gaudete et exsultate, 138), é sinal da santidade do evangelho.

Acompanhar. Amar a nossa ‘religiosa família’ significa, também, acompanha-la ativamente no caminho que ela está percorrendo para poder responder cada vez melhor àquilo que o Espírito do Senhor nos quer dizer e nos indicar neste momento da nossa história (João 14,16–17; 15,26–27). O XVI Capitulo Geral nos fez um convite urgente: Partirmos de novo do Primeiro Anúncio. Isso comportava iniciarmos um caminho de reposicionamento das nossas presenças e estruturas para respondermos cada vez melhor no hoje ao carisma que temos recebido. Quatros anos depois, o XVII Capitulo Geral tem retomado este chamado constatando que este processo de renovação, reestruturação e reposicionamento ainda não tem sido assimilado na própria urgência. E convida-nos a uma corajosa mudança de ‘marcha’ (Documentos XVII CG 12).

As palavras do papa Francisco acompanham e guiam os nossos passos. Sonho com uma opção missionária capaz de transformar tudo, para que os costumes, os estilos, os horários, a linguagem e toda a estrutura eclesial se tornem um canal proporcionado mais à evangelização do mundo atual que à auto - preservação. A reforma das estruturas, que a conversão pastoral exige, só se pode entender neste sentido: fazer com que todas elas se tornem mais missionárias, que a pastoral ordinária em todas as suas instâncias seja mais comunicativa e aberta, que coloque os agentes pastorais em atitude constante de «saída» e, assim, favoreça a resposta positiva de todos aqueles a quem Jesus oferece a sua amizade. Como dizia João Paulo II aos Bispos da Oceânia, «toda a renovação na 24 Conc. Ecum. Vat. II, Decr. sobre o ecumenismo Unitatis redintegratio, 6. 26 Igreja há-de ter como alvo a missão, para não cair vítima duma espécie de introversão eclesial» “ (EG 27).

E o papa Francisco faz um convite premente. “A pastoral em chave missionária exige o abandono deste cómodo critério pastoral: «fez-se sempre assim». Convido todos a serem ousados e criativos nesta tarefa de repensar os objetivos, as estruturas, o estilo e os métodos evangelizadores das respectivas comunidades” (EG 33).

Amar, portanto, acompanhando ativamente a nossa família pelo caminho que está percorrendo e que deve, ainda, percorrer a fim de que a nossa família seja ainda significativa na vida da Igreja, segundo o carisma que temos recebido.

Profissão Perpétua.

Agradeçamos ao Senhor Deus pelos jovens confrades que vão fazer nestes dias a profissão perpétua na nossa família. Eles são: Domingus Bere Dina Arianto, Evrard Djounang Tiomou, Meldeus Niyoyitungira, Jacques Nkem Epanda e François Saleh Moll no México D.F.; Joseph Ghomsi Deffo, Serge Kabalama Cibangala e Innocent Munandi Bahige a Parma. Já fizeram a profissão: Jean Zihalirwa, Hermann Kentsa, Benyamin Sam e Yohanes Taninas a Yaoundé; e Maurice Fokam a Manila. Obrigado pelo dom da vida de vocês ao Senhor Deus dentro da nossa família.

Estamos acompanhando-os com a nossa estima, fraternidade e oração. A alegria da evangelização brilha sempre dentro de uma memória repleta de gratidão: é uma graça que precisamos pedir. Os Apóstolos nunca esqueceram o momento em que Jesus tocou o coração deles: “Eram já quase às quatro da tarde” (João 1,39) (EG 13).

A todos vocês desejo uma boa festa de São Guido Maria Conforti. Que a oração de intercessão nos acompanhe todos os dias!

Fraternalmente,

Fernando García Rodríguez, sx

Dia terça feira, 30 Outubro 2018


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