Skip to main content

Faça uma doação

Os Missionários Xaverianos não dispõem de nenhuma receita a não ser o nosso trabalho evangelizador e as doações dos amigos benfeitores. O nosso Fundador, São Guido Maria Conforti, quis que confiássemos na Providência de Deus que nunca deixa desamparados seus filhos. Invocamos sobre você e sua família, por intercessão de São Guido Maria Conforti, as bênçãos de Deus.
Atenciosamente,

Redação da Família Xaveriana


Deposite uma colaboração espontânea:

Soc. Educadora S. Francisco Xavier
CNPJ: 76.619.428/0001-89
Banco Itau: agência 0255, conta corrente:27299-9
Caixa Econômica ag. 0374, conta corrente: 2665–3

Artigos religiosos

Visite o site do nosso centro de produção
de artigos religiosos e missionários

CEPARMS


TercoMiss

TercoMiss

Teologia

O QUE É ESPIRITUALIDADE?


A espiritualidade tem sua origem na palavra ‘espírito’. E ‘espírito’ é alento, é respiração, é ‘Ruah’ que anima nossos corpos e nos permite estar vivos. 

A palavra ‘espiritualidade’ foi usada também no sentido das coisas ou dos gestos que nos ajudam a viver melhor. Assim, a palavra espiritualidade evoca algo que nos harmoniza, um certo ‘bem-estar’ consigo mesmo proveniente de ‘algo bom’ que nos ajuda a viver. É como se na afirmação da palavra espiritualidade incluíssemos a busca de uma força que de certa forma nos ajudaria a enfrentar as dificuldades do cotidiano e nos ajudasse a estar bem com as outras pessoas e até sermos melhores.  

É nessa linha que a tradição cristã fala do sopro vital do Espírito e dos dons do Espírito Santo. Vamos lembrá-los.  São eles: conselho, entendimento, fortaleza, sabedoria, piedade, ciência e temor a Deus. De uma forma ou de outra em todas as religiões há o incentivo de práticas no estilo dos sete dons que nos convidam a dar e receber conselhos, a buscar a compreensão das coisas da vida, a sermos fortes sobretudo nas adversidades, a termos piedade o que significa termos compaixão uns em relação aos outros, a termos ciência ou seja a desenvolvermos o conhecimento de nós e do mundo e a termos temor a Deus, ou seja, a termos atitudes que respeitem o conjunto da criação que não é obra nossa, mas que encontramos aí quando nascemos. Viver uma espiritualidade é educar-se a viver na linha desses dons do Espírito.

Há assim uma espécie de fundo genérico para o que chamamos espiritualidade. Porém, as religiões, sobretudo os monoteísmos e o cristianismo em particular, colocam nesse movimento da vida humana os chamados intermediários. Os intermediários são pessoas, ou a Bíblia interpretada de diferentes formas, ou os catecismos, ou comportamentos sacrificiais propostos, ou orações repetitivas que seriam uma espécie de modelos e de instrutores que nos conduziriam na vida ou nos inspirariam a realizar tais e tais ações em favor de nós mesmas e dos outros. Assim por exemplo muitos intermediários durante a celebração da Quaresma nos convidam a sacrifícios corpóreos como se reproduzíssemos em nós os sacrifícios de Jesus Cristo.

O problema maior ou as dificuldades para nós quando nos submetemos sem pensar aos intermediários é que muitas vezes podemos nos escravizar às suas vontades ou a regras estabelecidas e não desenvolver em nós um dom do Espírito que não é citado claramente nesses sete dons, embora esteja presente, e que se chama LIBERDADE

A Liberdade como dom não é fazer o que se quer, mas perguntar o sentido do que nos dizem que é para fazer, e ajustar esse sentido à realidade de nosso tempo e de nossa vida comum. O dom da Liberdade nos convida a refletir sobre nós mesmas/os e sobre os efeitos reais do que os intermediários nos oferecem como espiritualidade. 

Cada tempo e cada grupo de pessoas tem uma espiritualidade, um ‘bom ar’, uma boa respiração que lhes pode ajudar a levar a vida de forma digna. Caso a espiritualidade nos escravize e nos faça sofrer é preciso revisá-la. O dom da liberdade interior que nos abre ao bem comum deve comandar todos os dons e, portanto, deve estar presente na nossa espiritualidade cotidiana. A liberdade não é dada espontaneamente. É cultivada, aprendida, renovada como o ar que respiramos. A liberdade é como o vento que sopra onde quer e é capaz de renovar a nossa vida se ousamos respirá-lo.

Ivone Guevara (Portal das CEBs)


Artigos relacionados

Teologia

Os preciosos passos de São Paulo em Roma

Em 25 de janeiro, fazemos memória da conversão de São Paulo, o grande apóstolo dos gentios. A...
Teologia

Quaresma: tempo de reconciliação

O tempo da quaresma fala de conversão, de reconciliação com Deus, com a Igreja, com todos os irmã...
Teologia

São Paulo Apóstolo modelo de catequista

Paulo, como bom catequista, soube adaptar o Evangelho aos seus destinatários, usando a mesma ling...
Teologia

A morte na cruz sinal de fidelidade de Jesus

Na vida e missão de Jesus encontramos duas paixões: a primeira paixão pela vida, pelo Reino, pelo...