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Teologia

O evento de Nossa Senhora de Guadalupe


O nome original na língua indígena de Nossa Senhora de Guadalupe é «Tecoatlaxope» que significa «aquele que esmagará a serpente». Como os espanhóis não podiam pronunciar essa palavra transformaram-na na palavra, já conhecida por eles, "Guadalupe". Foi assim que surgiu o nome de 'Nossa Senhora de Guadalupe'. 

gualupeA história das aparições é relatada por Antônio Valeriano, no poema da 'Nica Mopuha', fatos sucedidos em 9 de dezembro de 1531, na colina de Tepeyac, o lugar onde ocorreram as quatro aparições da 'Tonantzin María', que significa nossa pequena mãe Maria, ao indígena e humilde Juan Diego. As aparições foram cheias de ternura e ricas em enormes mensagens em favor dos povos indígenas daquele momento histórico no México.

O indígena Juan Diego nasceu em Cuautitlán no ano de 1474. Morava com a esposa Maria Lúcia, fazia chapéus, cestos e esteiras e, com o tio Bernardino, cultivava milho e feijão. Além disso, fazia jarros, caçarolas e grades. A Virgem Maria, "a mãe do verdadeiro Deus pelo qual se vive", apareceu a Juan Diego, na colina de Tepeyac, tornando-o assim o vidente, mediador e transmissor da mensagem a Dom Juan de Zumárraga. Juan Diego viveu então por 17 anos ao lado da capela de Nossa Senhora, construída em 1531, até o final de seus dias. Atendeu os peregrinos com grande gentileza, varreu e buscou tudo o que era necessário para sustentar e manter o eremitério. Faleceu em 12 de junho de 1548, aos 74 anos, e seus restos mortais encontram-se na 'Capela Velha', chamada de "Paróquia dos Índios", aos pés do morro Tepeyac.

As aparições em Tepeyac, começaram em 9 de dezembro de 1531, nesse dia, houve duas aparições. A terceira aconteceu no dia 10 e a última no dia 12 de dezembro. A missão, que Maria confiou a Juan Diego, desde a primeira aparição, foi convencer, em seu nome, o Bispo, a construir-lhe um templo: "Desejo sinceramente", citamos o relato de Valeriano, "que aqui seja erguido um templo para que eu mostre e dê todo o meu amor, compreensão, ajuda e defesa, pois sou a vossa piedosa mãe... e lá ouvem as suas lamentações e remediam todas as suas misérias, tristezas e dores".

A conversa da última aparição, entre Maria e Juan Diego, era familiar e nobre. Juan Diego pediu desculpas à Virgem por ter-lhe falhado no dia anterior. Na verdade, ele tinha que cuidar do tio Bernardino, que estava doente. Maria, delicadamente fez a Juan Diego entender que, como mãe, ela tinha vindo curar seus filhos e disse-lhe: "Eu não estou aqui que sou sua mãe?"

guda

Em resposta ao sinal pedido de Juan Diego para convencer o bispo, Nossa Senhora ordenou-lhe que recolhesse uma grande variedade de rosas da árida colina de Tepeyac para levar consigo. Uma vez recolhidos, Juan Diego colocou-os em sua tilma e as levou ao bispo, como prova da veracidade da mensagem. Quando chegou diante do bispo, desfraldou a tilma, as rosas foram espalhadas no chão e apareceu a bela imagem de Nossa Senhora de Guadalupe na tilma de Juan Diego. É a mesma imagem que, ainda hoje, está preservada em sua totalidade na Basílica de Guadalupe na cidade do México.

O processo de evangelização iniciou com a Tonantzin Maria (Nossa Senhora de Guadalupe), do qual Juan Diego é o protagonista. Juan Diego representa o povo indígena oprimido, pelo qual o amor materno de Deus se move, através de Maria. Na nova sociedade iniciada por meio de Maria de Guadalupe o indígena recupera a dignidade, a subjetividade libertadora e inculturada.

No evento de Guadalupano se destaca é a mediação evangelizadora dos humildes, chamados por Deus a converter as estruturas da Igreja e do poder em estruturas a serviços dos pobres. Ao curar o tio Bernardino, Nossa Senhora leva para si a angústia de seus filhos "mais pobres". Deus continua a defender os humildes e os fracos em sua ação libertadora. Deus, que liberta os oprimidos, revelou o rosto seu materno por meio de Maria.


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