O documento oficial leva a data do 06 de janeiro, a festa será o dia da Epifania, mas o milagre aconteceu hoje, 22 de novembro de 1920. Os critérios de avaliação eram distantes: de um lado o direito, as leis, as regras, de outro a coragem, a criatividade, a ousadia evangélica.
São Guido Maria Conforti, o jovem padre (só mais tarde sagrado bispo) tinha as ideias e a inspiração claras. De fato, escreveu aos seus missionários na China: Na composição deste trabalho, as constituições, tive especialmente estes objetivos: fazer compreender a magnificência da consagração à vida apostólica, dar um espírito unitário e apostólico à família xaveriana e propor orientações para a formação e conservação deste mesmo espírito.
A comissão chamada a dar seu parecer não teve dúvida: se afasta muitíssimo das normas, nem seria suficiente aceitar algumas derrogas às normas... Impossível aprová-las. Demais carisma, demais espiritualidade, demais linhas formativas para os missionários.
Todavia foram aprovadas. Foi uma palavra favorável do Papa Bento XV? Foi a santidade já reconhecida em vida a dom Guido? Foram as notícias sobre o ótimo trabalho dos nossos missionários na China? Não tenho respostas. Sei que o dia 22 de novembro do 1920, a reunião dos cardeais e bispos, chamada “plenária”, aprovou as constituições.
São Guido tinha trabalhando quase vente anos para alcançar esta aprovação oficial: desde o 1905. Sempre fiel ao seu carisma. Afinal sobre o direito, as leis e a regularidade ganhou a inspiração que só podia ser por Deus, a doações de si plena e total como lhe havia falado o Crucifixo da sua infância, a ousadia, a criatividade, a coragem, a espiritualidade que tinha aprendido lendo as aventuras missionárias de São Francisco Xavier.
Alfiero s.x.