Mensagem final do encontro de formação permanente de Kinshasa
Chegando ao final da nossa formação permanente em Mbudi – Kinshasa, na República Democrática do Congo, que reuniu 21 xaverianos jovens engajados na missão ad gentes no continente africano, queremos em primeiro lugar dar graças a Deus que permitiu que esse encontro de formação permanente fosse realizado. Em segundo lugar, agradecemos a Direção Geral por ter pensado nesta iniciativa que é de uma importância relevante para todos nós.
Fomos positivamente marcados pela abertura, escuta e simplicidade do nosso Superior Geral Fernando Garcia, igualmente pelo engajamento do padre Fabien Kalehezo que planificou e organizou todos os trabalhos da formação permanente. Nossos agradecimentos se destinam também às nossas diferentes circunscrições xaverianas que nos permitiram participar deste encontro. Nossos sentimentos de gratidão se dirigem a todos os palestrantes desta formação e a cada um dos participantes. Nós não podemos esquecer de agradecer a Comunidade do Centro Teófilo-Verbita (CTV) pela acolhida que nos proporcionou.
Este encontro de formação permanente foi muito pertinente para todos nós. Antes de tudo, nós experimentamos a alegria de nos encontrarmos como confrades de uma mesma geração. A partilha de experiências, a abertura de espírito, a espontaneidade e a sinceridade das partilhas nos enriqueceram. Nós sentimos que cada confrade ama verdadeiramente nossa família religiosa e deseja que ela caminhe em boa direção. O encontro foi um momento de aprofundamento dos nossos conhecimentos sobre nossa família xaveriana e de descoberta de outros elementos que podem nos ajudar a cumprirmos a missão ad gentes onde nós fomos enviados.
Nós tivemos a ocasião de reler nossas experiências missionárias e de lançar um olhar sobre nossas fragilidades humanas afim de transformá-las em forças e oportunidades para nosso engajamento missionário. Nessa mesma perspectiva, nós tivemos a oportunidade de redescobrir o sentido do ad gentes no contexto atual sem esquecer o sentido de pertença à nossa família missionária e religiosa. A pertença à nossa família missionária e religiosa deve estar acima de todas as outras pertenças: biológica, tribal, nacional, contratual etc. O amor intenso pela nossa família religiosa deve ser a base do nosso viver juntos e de acolher nossas diferenças culturais como um dom em nossas comunidades religiosas.
O mundo no qual nós exercemos nossa missão ad gentes é um mundo em plena mutação para o mundo numérico. Esse processo não exclui ninguém, nem a nós missionários xaverianos. Por essa razão nós somos chamados a conhecer e entrar neste mundo para o evangelizar.
Enfim, nós retornaremos para nossas circunscrições xaverianas com novas forças e encorajamos a Direção Geral a organizar outras atividades deste gênero, sabendo que “sem a formação permanente, a vida se torna frustração permanente”. Nós pedimos que estes encontros sejam frequentes e que sejam estendidos a outros confrades de idades diferentes.
Que ele seja conhecido e amado nossa Senhor Jesus Cristo!
Kinshasa, 15 de agosto de 2021