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Teologia

Ser Santo é ser discípulo de Jesus de Nazaré 


A Igreja celebra todos os santos em uma única data. Há santo para todas as devoções, apelos e apertos. Sabemos que eles são bem mais que todos os que são proclamados pela Igreja.

Santo não é ser pessoa muito religiosa. É a mais amorosa e caridosa, sendo capaz de sair de si para cuidar dos outros. Ama como Jesus amava, sem preconceitos e com muita fome de justiça.

Ninguém se faz santo. Deus é quem nos faz santos, como a argila vira jarro nas mãos do oleiro. Aspirar à santidade pode ser um sintoma de orgulho espiritual. Dispor-se a fazer a vontade de Deus é reconhecer a própria fraqueza, confiante na graça divina. A santidade se demonstra na alegria, no cultivo de amizades.

O modelo de santidade cristã é um só: Jesus de Nazaré. Nele, amor e justiça são indivisíveis, a opção pelos pobres é nítida, bem como a indiferença diante dos juízos dos poderes deste mundo. Jesus nunca quis ficar bem com todos. Jesus denunciou os fariseus e os saduceus, calou-se diante de Pilatos, xingou o governador de "raposa" (Lc 13, 32). Morreu assassinado pelos poderes judaico e romano. Todos nós, cristãos, somos discípulos de um prisioneiro político.

Quais as características mais marcantes da santidade de Jesus? Primeiro, a radical fidelidade à vontade de Deus, com quem "perdia" longos tempos em oração. Depois, a defesa intransigente da vida, dom maior de Deus, o que explica sua preferência pelos pobres. Jamais emitiu juízo negativo sobre um deles. No entanto, mostrava-se exigente com os abastados e poderosos, inclusive os que se propunham a segui-Lo, como Zaqueu e o homem rico.

Para Jesus, a prática é o critério da verdade, como o confirma a parábola do bom samaritano, em que ele critica a omissão do levita e do sacerdote, religiosos aparentemente piedosos. Destituído de moralismo, Jesus não condena a samaritana que estava no sexto marido. Humilde e ecumênico, acede aos apelos da mulher sírio-fenícia, bem como do centurião que pede a cura de seu servo.

A diferença entre a santidade proposta por Jesus e a que exige o fariseu é que o primeiro a funda no amor e o segundo, na lei. Jesus tem como projeto o Reino de Deus; o fariseu, a exaltação do Templo. O primeiro vê-se na face dos que têm fome. O segundo considera os pobres incapazes e inferiores.

O grande paradoxo do cristianismo é que ele nos convoca à santidade sem pretender que deixemos de ser pecadores, o que demonstra que a santidade cristã nada tem que ver como o modelo do herói grego. Antes, ela decorre da graça divina, que inunda o coração de quem ousa viver amorosamente. Se a vida é terna, a alegria é eterna.

Frei Betto


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