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Os Missionários Xaverianos não dispõem de nenhuma receita a não ser o nosso trabalho evangelizador e as doações dos amigos benfeitores. O nosso Fundador, São Guido Maria Conforti, quis que confiássemos na Providência de Deus que nunca deixa desamparados seus filhos. Invocamos sobre você e sua família, por intercessão de São Guido Maria Conforti, as bênçãos de Deus.
Atenciosamente,
Redação da Família Xaveriana

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NOVOS TEMPOS, NOVOS CAMINHOS


Não batia com nossa tradição! São Guido Maria na carta de fundação foi claro e explícito, quase agressivo: Uma família consagrada totalmente a Deus para o anuncio da fé entre os não cristãos com “exclusão de qualquer outro objetivo, ainda que nobre e santo”.

E assim foi desde o início (1898) até os anos cinqüenta do século que passou: todos os missionários xaverianos trabalhavam na China, lugar onde “maior é o numero dos não cristãos”. Escrevia Conforti.

Em 1949 um acontecimento chamava a atenção do mundo inteiro: Mao-Tse-Tung com seu exercito e com sua ideologia ateia avançava e ia tomando o poder na China expulsando todos os missionários dos territórios por ele conquistados: a República Popular da China. De repente dezenas de missionários ficaram... Sem serviço. Foi neste tempo que o Papa escreveu uma carta que poderíamos definir um grito por socorro, um apelo ao coração de todos os padres a fim de ajudarem os muitos cristãos que na America Latina estavam sem padre, sem sacramentos, sem Palavra e sem Eucaristia. Os xaverianos responderam.

Talvez, sem o perceber, realizaram os atos dos apóstolos: Começou uma grande perseguição contra a Igreja... Todos se dispersaram... Iam por toda parte levando a Palavra da Boa Nova (At 8,4).

Ao chegar no Brasil (1953) perceberam que, sim eram cristãos, mas sem assistência e sem os mínimos conhecimentos das verdades da fé, sobretudo sem uma estrutura comunitária. Foi a grande aventura do Norte do Paraná. Dezenas de igrejas, casas paroquiais, escolas, colégios... Mas, sobretudo comunidades cristãs, Igrejas vivas em todas as cidades: Colorado, Santo Ignácio, Itaguagé, Lupionópolis, Centenários, Jaguapitã, Warta, Londrina...  30 anos.

O tempo corre, os sítios se esvaziam deixando espaço à monocultura, as famílias deixam os campos e se aproximam às grandes cidades, nascem as favelas, os bairros e as invasões. Dom Paulo Evaristo Arns recorda: “Em 1980 em Guaianazes foi feita uma imensa construção de casas para pobres imigrando de todo pais. Eu não sabia como resolver um problema que veio de repente em cima de São Paulo e os xaverianos foram os que primeiro enfrentaram o problema missionário de Guaianazes.

Os xaverianos eram as pessoas mais indicadas para iniciar um trabalho nas periferias, sobretudo porque eles estão acostumados a inculturar-se, quer dizer a aceitar a maneira de exprimir-se do povo, e ao mesmo tempo a transmitir a mensagem cristã quando é possível tanto pelas obras de caridade quanto pela organização das comunidades e das paróquias. Então veio esta idéia e ela foi executada com muito amor de minha parte e com muita confiança nos xaverianos pelo passado deles e também por causa dos ideais dos xaverianos e por isso os chamei”.

Com São Paulo vieram logo as periferias de Belo Horizonte, Campinas, Londrina...   E se foram mais 30 anos.

E agora?

Um novo apelo, um novo grito como o de Pio XII, uma nova chamada como a de dom Paulo.  Os Papas Bento e Francisco orientam para o caminho da missão confiando aos jovens o mandato de Jesus: “Ide e fazei discípulos entre as nações”  Aos bispos papa Francisco pede uma conversão colocando as Igrejas “em estado permanente de missão”. Este é o nosso novo caminho, por sinal traçado claramente pelo documento de Aparecida: pede um compromisso mais significativo com a missão universal em todos os Continentes. “Para não cair na armadilha de nos fechar em nós mesmos, devemos nos formar como discípulos missionários sem fronteiras, dispostos a ir “á outra margem”, àquela na qual Cristo não é ainda reconhecido como Deus e Senhor, e a Igreja não está presente” (DAp 376).

Este o nosso compromisso para estes próximos trinta anos: tornar missionárias as Igrejas que estão no Brasil. A fé do nosso povo deve explodir como um foguete e iluminar terras e mais terras pelos missionários que daqui vão sair pelo mundo. É nosso compromisso constitucional. De fato as constituições xaverianas rezam: “Nosso carisma nos impele a agir, como fez nosso Fundador, de maneira que as Igrejas sintam e assumam o compromisso missionário em relação aos infiéis. “Ajudamos a nelas manter viva a preocupação por todas as Igrejas, a fim de que as maravilhas que o Espírito opera sejam ocasião de louvor e proposta de contínua conversão”.

Animação missionária e vocacional, é constitucional, é carismático, é imitação do nosso Fundador São Guido Maria Conforti.

Pe. Alfiero Ceresoli, s.x.


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