A Diocese de Bafatá (Guiné-Bissau, África) se alegra com a presença dos missionários do Paraná
Para dar continuidade ao projeto missionário das 18 dioceses do Estado do Paraná (Regional Sul 2 da CNBB), no domingo, dia 01 de março, o casal diácono Pedro e Salete Lang, acompanhados pelo Sr. Benedito da Silva chegaram na Guiné-Bissau para a Missão Católica “Paulo VI” em Quebo, na Diocese de Bafatá.
Na realidade, o Pedro retornou para a Missão, pois de outubro a dezembro do ano passado, em companhia do Diácono Metódio Retexin e do leigo Odaril José da Rosa, ele iniciou a missão naquela cidade de Quebo, tendo a sua abertura oficial sido realizada no dia 19 de Outubro, “Dia Mundial das Missões” e dia da beatificação do Papa Paulo VI. Dom Pedro Zilli, o Vigário Geral Pe. Domingos da Fonseca e pároco de Buba, da qual Quebo faz parte, e os missionários de Quebo ficaram muito felizes em decidir pela escolha do grande Papa para padroeiro da nova missão.
No Jornal “A Boa Nova”, Fevereiro 2015, da Diocese de Ponta Grossa-PR, a Salete sublinhou que “Deus foi aos poucos nos moldando e, assim, nos colocamos a caminho. No caminho Jesus nos convida para ir trabalhar em sua vinha e aqui estamos nós, prontos para receber esta graça que é participar desta missão de Deus”. Pedro Lang referindo-se ao povo Quebo, diz o seguinte ao mesmo Jornal já citado: “são pessoas felizes por saberem que, definitivamente, agora a Igreja vai para junto deles e ficará ao seu lado para sempre”.
Dom Pedro Zilli, mais uma vez, manifestou sua alegria pelos missionários paranaenses em Quebo, pois para ele, paranaense de adoção, “é uma bênção contar com missionários de seu Estado e com a solidariedade de seus irmãos no episcopado”. Salienta igualmente, “que a presença de leigos na missão é um ato profético e uma maravilhosa ação do Espírito Santo que não deixa de suscitar novos carismas missionários”.
Primeiras impressões da Salete
“Hoje fomos no terreno da Missão católica Beato Paulo VI. Veja quem nos recepcionou: nada mais nada menos que 20 crianças. Algo maravilhoso, que não tem explicação, me senti muito bem. Era um sentimento de muita alegria, como que se aquelas crianças fizessem parte da minha vida há muito tempo.
Elas são muito afetuosas ao mesmo tempo demonstram uma carência afetiva enorme, mesmo eu não entendendo a língua delas e nem elas a minha, a demonstração de amor e de carinho dizem tudo. O amor é universal e supera todas as fronteiras e línguas. Se a missão terminasse hoje, penso já seria uma missionária realizada, porém sabemos que estamos apenas chegando. A emoção é muito forte”.
“Esta é a minha amiguinha a Lourdes. Ela passa o dia comigo. Ainda não conheço a sua família. Se a minha mão está livre ela fica agarrada; se estou com as mãos ocupadas, a Lourdes abraça a minha perna ou segura a minha roupa”.