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O paradigma da saída!


A Igreja no Brasil se prepara a realizar o 4º Congresso Missionário Nacional em Recife, PE, de 7 a 10 de setembro, em preparação ao 5º Missionário Americano (CAM 5) que de 11 a 15 de julho de 2018, em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. O tema do congresso será “A alegria do Evangelho para uma Igreja em saída”,

e o objetivo “impulsionar as Igrejas no Brasil para um dinamismo de saída e caminhar juntos no testemunho da alegria do Evangelho, da comunhão e do profetismo”.

Vamos refletir então: o que significa a palavra “saída” para a Igreja missionária?

Na sua origem, a palavra “missão” significa “envio”, “partir”, “sair”. Todo o “envio” pressupõe um ponto de partida, um ponto de chegada e uma tarefa a ser cumprida. O ponto de partida é o “amor fontal” do Pai, que envia o Filho e o Espírito e que chama a comunidade a participar desse dinamismo saindo ao encontro dos irmãos e irmãs, até os confins do mundo. O ponto de chegada é a alegria da vida plena no Reino de Deus. A tarefa é anunciar a proximidade desse Reino, convidando as pessoas a se tornarem discípulas de Jesus, seguidores do seu Evangelho e anunciadoras do seu Amor.

A Igreja não é feita para ficar apenas em suas instituições, fechada em suas estruturas: ela foi criada para estar em movimento e se lançar ao mundo. Essa é sua natureza: sua razão de ser está em “sair”. Mas essa sua saída não está somente em um deslocamento aventureiro de “pregar o Evangelho a espaços geográficos cada vez mais vastos” (EN 19); nem em uma intensa ação de visita a famílias e comunidades pelos cantos mais remotos de nosso Brasil nem simplesmente trilhar veredas pelos caminhos do mundo pluricultural, encarando os desafios lançados por uma sociedade cada vez mais secularizada.

cartaz 4cmn site 1A saída da qual falamos é uma saída profunda, que toca as dimensões mais íntimas da vida da gente. Não é sair para querer tomar conta da vida dos outros com os nossos projetos e as nossas visões de mundo. Isso não é missão: é dominação.

Não é sair para estender nossa influência na sociedade e agregar assim mais adeptos à nossa instituição. Também isso não é missão: é proselitismo. Não é somente sair para querer fazer do mundo uma só família e ser solidários com os mais pobres, e buscar com isso apenas uma realização pessoal. Da mesma forma, isso não é missão: é autocomplacência.

A saída missionária exige, antes de tudo, uma purificação das nossas melhores intenções: “impõe-se uma conversão radical da mentalidade para nos tornarmos missionários”, dizia João Paulo II. Por isso necessitamos de uma ação insistente, paciente e participativa de mudança de mentalidade da qual possam surgir uma nova maneira de pensar, de agir, de acreditar, de caminhar e de sonhar para continuar a semear a esperança do Evangelho no meio de todos os povos.

Essa mudança consiste em passar da visão de missão como “expansão” da Igreja e “implantação” do Reino de Deus no mundo, à missão  como “encontro” e “proximidade” com os povos. No lugar de insistir em querer “catequizar”, “redimir” ou “salvar” as pessoas, como se fossem “objetos” ou “alvos” da nossa ação, a missão transformasse profundamente ao tentar compreender nossos interlocutores simplesmente como “gente”, com toda dignidade, respeito e valor que esse termo exige: Deus já se encontra no meio deles!

Missão, portanto, é ir ao encontro, tornar-se companheiro dos pobres e hóspedes na casa dos outros, fazer acontecer o Reino de Deus no reconhecimento, na escuta e no diálogo.

Desta maneira, “sair” é um processo profundamente pascal, uma “passagem” que nos transforma e nos converte ao longo de um tempo crítico de peregrinação rumo ao mundo do outro. É uma viagem necessariamente para fora e para dentro de nós mesmos. A missão autêntica implica vida, morte e ressurreição da nossa vaidade, nos liberta da tentação da presunção e nos torna ligeiros anunciadores do Evangelho de Jesus.

Stefano Raschietti.


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