O Brasil terá 10 mil peregrinos e 30 Bispos na JMJ 2023
A Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a ser realizada de 1º a 6 de agosto, em Lisboa, Portugal, participará perto com cerca de 10 mil peregrinos do país efetivaram as inscrições para participar do evento. Do Brasil também irão 30 bispos, 900 padres e 300 voluntários brasileiros para trabalhar nos eventos centrais.
O bispo da diocese de Imperatriz, no Maranhão, e presidente da Comissão Episcopal para a Juventude, dom Vilsom Basso, é um dos que vão embarcar nos próximos dias. Ele destaca que é um momento especial de encontro dos jovens do mundo inteiro com o Papa Francisco. “É onde recebemos mensagens e orientações de como criar uma cultura mundial, em 2023, no âmbito do cuidado com a Casa Comum. Inspirados na Laudato Si´ levaremos às juventudes do mundo inteiro essa consciência, preocupação e ação para preservar o planeta, a Casa Comum”.
A JMJ também será inspirada na Encíclica Fratelli tutti, do Papa Francisco, na qual, segundo dom Vilsom, o pontífice convoca todos os jovens a serem uma “onda de paz, de entendimento, de construção de pontes, de diálogo que possibilite a humanidade ser uma só”. “A partir das juventudes, acolhendo as diferenças e vivendo unidos um só corpo em diferentes membros, animados pelo espírito de Deus e inspirados em nosso Senhor Jesus Cristo é o que me anima a ir participar do serviço do catequista nessa Jornada Mundial da Juventude”, disse dom Vilsom.
Outro bispo que participa na JMJ é o arcebispo de Palmas, no Tocantins, dom Pedro Brito Guimarães. Ele vê o evento como mais uma oportunidade de evangelização da juventude. “Quero entender a dinâmica, me empoderar, me tornar esperto na questão de como convencer, evangelizar a juventude. Sei que é uma festa de massa, mas lá poderei aprender também com o entusiasmo dos jovens, a alegria, o comprometimento”, disse.
Dom Pedro Brito, arcebispo de Palmas: “Eu irei por me encantar com a juventude. Sou preocupado, sou responsabilizado pela juventude. Vou para aprender, para participar, para dar o meu crédito, contribuir, dar catequese, ajudar o Papa e a Igreja a superar essa fase depressiva, adoentada em que a juventude está”, salientou.
A Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB tem apoiado toda a delegação brasileira no processo de preparação com o fornecimento de informações e também no acompanhamento de um grupo que representará as diversas realidades juvenis do país. Além do acompanhamento, a Comissão apoiou a preparação com momentos de espiritualidade e na oferta de informações práticas sobre a viagem, por meio de lives mensais desde o final do ano passado.
Fonte: CNBB