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Missiologia

A Presença Xaveriana em Alto Solimões como Inculturação


Faz pouco mais de quatro anos que nós xaverianos nos encontramos na Diocese do Alto Solimões, o rio que, em Manaus, junto com o Rio Negro, forma o Rio Amazonas. Estamos no Município (e Paróquia) de Atalaia do Norte “Pérola do Javari” (76.354,985 km com uma estimativa populacional de 18.599 hab - IBGE 2016), estupendamente localizada na margem direita do Rio Javari; a outra margem é do Peru. A cidade fica a uma hora de carro com mais meia hora de barco, de Tabatinga, sede da Diocese. Ao Sul de Atalaia: floresta e rios, ao longo dos quais, estão localizadas as comunidades ribeirinhas e as aldeias dos acerca 6.000 Índios de seis etnias diferentes e de Índios isolados. São dias e dias de barco para alcançar as aldeias. Acerca de 1.000 Indígenas vivem na cidade por motivo de trabalho ou interessados nos estudos secundários dos filhos.

O sustento da população depende dos salários dos trabalhos públicos no terciário, do comércio e da agricultura e, sobretudo, da pesca; “Bolsa-família” e aposentadoria dos anciãos, suprem, em parte, à economia familiar. Os dados do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), colocam Atalaia do Norte nos últimos lugares dos 5.500 Municípios do Brasil. Há muita pobreza, mas levada com dignidade e surpreendentemente solidária (não faltam iniciativas do povo para socorrer emergências).

À luz da reflexão sobre o tema “Fraternidade e políticas públicas”, percebe-se que educação, saúde, emprego, moradia, transporte, ruas, água, coleta do lixo... são serviços que devem melhorar.

O território indígena sofre invasões por causa da madeira e da pesca predatória e de busca de minérios. Os Indígenas, em suas aldeias, pedem aos órgãos governamentais mais atenção no que diz respeito à educação escolar, à saúde, aos transportes... por sua parte, as Entidades específicas (FUNAI, SESAI...) lamentam não receber os recursos necessários para prestar os devidos serviços aos povos dos quais são responsáveis. No entanto os Indígenas continuam, com suas associações, resistindo e reivindicando, conscientes de seus direitos.

Nas vinte Comunidades Rurais, os ribeirinhos, principalmente os localizados em áreas de várzea, vivem as mesmas situações dos Indígenas, uma vez que lhes falta uma atenção diferenciada por parte do Poder Público no que se refere à saúde, educação, assistência sócia -ambiental.

Na paróquia há como uma “alma” (ideal esse… a ser perseguido!) de um bom grupo de mulheres (sempre a maioria) e de homens bem comprometido junto com mais participantes de boa vontade. A todas essas boas pessoas se une a nossa equipe formada por: Marta, missionária leiga xaveriana espanhola; três irmãs Filhas de Sant’Ana; os missionários do CIMI .... (Conselho Missionário Indigenistas) os padres Alberto Panichella e Giuseppe Leoni, xaverian. Este conjunto assume a dimensão da animação (“alma” da ação?) da pastoral missionária, catequética, social e litúrgica. Isso sempre no intuito de que leigas e leigos sejam protagonistas, coordenadores das pastorais e engajados nas organizações da sociedade civil e política. De fato há muitas pessoas da paróquia que trabalham remuneradas ou voluntárias, honestamente e com garra nas entidade públicas, nos Conselhos e nas Associações.

A Catequese está indo bem, como também a Liturgia, com equipes de canto que vão revezando-se. As Ministras extraordinárias da Eucaristia são sempre fiéis. A Formação Bíblica está no quinto dos sete módulos previstos. A Pastoral da Criança, o Grupo de Jovens e de Coroinhas seguem animados. Começou a organizar-se a Caritas Paroquial com a ajuda da Caritas Diocesana,

O desafio e objetivo de nossa missão é aprimorar cada vez mais a formação do Povo de Deus, no qual cada pessoa, com sua dignidade de filho de Deus e irmão universal, viva a sua missão nas periferias, nos movimentos populares, no compromisso político, nas tarefas públicas.

Nas periferias e nos bairros estão acontecendo os encontros semanais dos Grupos de Reflexão bíblica, na esperança que perseverem encontrando-se o ano todo e chegando assim a organizar-se em pequenas Comunidades Eclesiais de Base abertas à missão. Os encontros de grupo são lugares e momentos de oração e de educação popular (seguindo o método Ver-Julgar-Agir) à cidadania e à nova sociedade justa e fraterna.

A diocese tem o transporte ´fluvial’ principalmente pelos rios Solimões e Javari. São oito paróquias da Diocese. O nosso bispo é dom Adolfo Zon, xaveriano (foi ele a oferecer aos xaverianos, com apostólica insistência a nova missão de Atalaia do Norte). Morou com o bispo alguns anos o Pe. Paolo Gallo, xaveriano. A diocese foi criada e entregue aos frades Capuchinos faz justamente mais de cem anos, pelo Papa Bento XV, em 12 de novembro de 1919.

Um tema que sempre vem à tona na diocese é o da inculturação da Fé Cristã no tecido antropológico indígena e caboclo de que a Amazônia é permeada. Na sede da Diocese contamos com equipes preparadas e disponíveis para ajudar as paróquias na formação de agentes e de equipe de pastoral paroquial. A nossa paróquia beneficia-se destas ajudas, para iniciar a equipe da Caritas Paroquial, para uma aprimoração da Pastoral da Criança, para a Pastoral Vocacional e para outras Pastorais.

Os agentes que nos precederam na Paróquia de São Sebastião em Atalaia do Norte foram os Frades Capuchinhos, os Irmãos Maristas, as Irmãs Filhas de Sant’Ana e os Missionarias Leigas do CIMI, quem sempre realizaram com entusiasmo a missão em terras da Amazônia.

rios

Artigo de: Adolfo Zon Pereira / Rafael López Villaseñor /Alberto Panichela /Giuseppe Leoni


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