Entre os dias 14 e 15 de março do ano corrente os países de MOÇAMBIQUE, ZIMBABWE e MALAWI foram fustigados pelo maior ciclone tropical da sua historia denominado IDAI, de forca de magnitude 4, que soprava a uma velocidade mínima de 180km/h acompanhado de chuvas torrenciais que inundou aldeias inteiras provocando danos humanos e materiais sem antecedente.
A cidade mais afectada pelo ciclone é a cidade da Beira, segunda cidade do país moçambicano, com 600 000 habitantes, situada na costa do oceano Índico. Beira é a capital da província de Sofala e sede da diocese onde trabalham os missionários xaverianos.
Segundo os dados oficiais, a cidade da Beira está totalmente destruída. Segundo dados oficiais, mais de 90% das estruturas e das habitações estão devastadas. Escolas, hospitais, e edifícios públicos, igrejas, estradas, redes de energia elétrica, hídrica e de comunicação, ficaram profundamente danificados. Outras em cambio foram arrasadas com a fúria das aguas que ficaram irrecuperáveis.
A maior parte da população vive em casas construídas com material precário. Os tetos são de chapas de zinco que o furor do ciclone levantou como se fossem folhas de jornal. Assim, miliares de famílias ficaram sem nada. Fora da cidade, a população vive de agricultura: por causa das cheias e inundações perdeu-se quase toda a colheita deste ano.
A passagem de IDAI na Beira deixou vitimas mortais. Os primeiros números avançados são de 300 mortes. Numero destinado a subir e poderá atingir mias de 1000 pessoas porque o Ciclone fustigou toda a zona centro do país e foi despenhar-se no Zimbabwe deixando 1,5 milhões de pessoas afectadas pela tragédia.
Os missionários xaverianos no Moçambique são onze e trabalham em quatro diferentes paróquias. A mais afectada pelo CICLONE IDAI é paroquia de Dondo, situada a 30 km da cidade da Beira, com cerca de 80 mil habitantes.
Desde 1998 os missionários xaverianos estão presentes nesta cidade. Actualmente são três padres que vivem no Dondo acompanhando a vida e evangelização de 24 comunidades cristas das quais 12 são urbanas e outras 12 rurais.
Frente à esta calamidade, queremos ajudar a nossa população a levantar se aos poucos. Por isso pedimos apoio para:
Ajudar as famílias mais pobres que tudo perderam na reconstrução das suas habitações,
Ajudar as nossas 24 comunidades da paroquia de Dondo que servem de lugar de oração, encontro e formação para milhares de crentes. Actualmente estão quase todas danificadas e precisam ser reabilitadas;
Reestructurar os ambientes paroquiais que foram fortemente danificados:
- O salão paroquial e as salas de catequese que perderam completamente o teto,
- A casa dos padres que perdeu parcialmente o teto.
- Reabilitar o telhado da casa destinada a formação dos novos missionários xaverianos que também ficou sem teto.