A exaltar a Santa Cruz, que é fonte de santidade e símbolo revelador da vitória de Jesus sobre o pecado, a morte e o demônio; também na Cruz encontramos o maior sinal do amor de Deus, por isso: “Nós, porém, pregamos um Messias crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os pagãos” (I Cor 1,23).
A festividade está ligada à dedicação de duas importantes basílicas construídas em Jerusalém, por ordem de Constantino, filho de Santa Helena. Uma construída sobre o Monte do Gólgota; e a outra em Anástasis, local em que Cristo Jesus foi sepultado e ressuscitado pelo poder de Deus. A dedicação dessas duas basílicas remonta ao ano 335, quando a Santa Cruz foi exaltada ou apresentada aos fiéis.
Encontrada por Santa Helena, a Santa Cruz foi roubada pelo rei persa Cosroe Parviz, durante a conquista da cidade Santa; e, a partir do século VII, comemora-se a recuperação da preciosa relíquia, pelo imperador Heráclio, em 628. Historiadores contam que o imperador levou a Santa Cruz às costas, desde Tiberíades até Jerusalém, onde a entregou ao patriarca Zacarias, no dia 3 de maio de 630, tendo sido a Festa da Exaltação da Santa Cruz também a ser celebrada no Ocidente.
Hoje os pobres são crucificados, o povo massacrado pela guerra e pela injustiça, os que morrem lenta, constante e continuamente no dia-a-dia, sem terem nenhuma defesa, são os crucificados da história. São simplesmente mortos e massacrados pelo sistema ao igual que Jesus de Nazaré. As maiorias oprimidas durante a vida e massacradas durante a morte, são vítimas de um sistema violento de morte, são as que melhor expressam o sofrimento do mundo. Elas completam na sua carne o que falta à paixão de Cristo. São hoje o servo sofredor e o Cristo crucificado.