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Dia Mundial da Paz: juntos em nome da Paz!


Todo ano o Papa faz uma mensagem para o Dia Mundial da Paz, evento que é celebrado em 01 de janeiro. Este ano, o papa faz o convite parar refletir sobre as lições deixadas pela pandemia e pela guerra na Ucrânia e indica o caminho para a paz: "É juntos, na fraternidade e solidariedade, que construímos a paz, garantimos a justiça, superamos os acontecimentos mais dolorosos" (Francisco).

A Paz não é apenas ausência de guerra, também a tirania pode trazer tranquilidade social impedindo qualquer manifestação pública esmagando os descontentes. A paz é utopia, porque supõe reconciliação universal que ultrapassa a capacidade humana. A paz é uma conquista cotidiana, é um modo de viver e de estar bem consigo, com a sociedade, com a família, com Deus e com a natureza. A paz é uma força interior de amar aos inimigos. Não existe paz pela metade, é sempre doação, perdão, compromisso, fraternidade e harmonia.

A paz é desejada por todos. É uma palavra básica na Bíblia, aparece 239 vezes, “Shalom” em hebraico, é saudação que comunica a paz completa. A Bíblia deixa claro que o pecado destrói a harmonia e a paz, inclusive Caim mata Abel, mas Deus se manifesta contra todo tipo de vingança, contra toda agressão para com o irmão, aponta para a solidariedade e a paz (Cf. Gn 4). Os profetas denunciam a violência e pedem a paz. Não é permitido que as pessoas se refugiem na religião para oprimir o pobre (Cf. Am 8,4). A paz verdadeira não é apenas ausência de guerra, ela se faz através da justiça e fraternidade (Cf. Mq 4,4).

Jesus anuncia um mundo novo de paz e fraternidade, embora ele é vítima da violência. Indica os caminhos da paz “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não a dou como o mundo a dá” (Jo 14,27).  A paz não se constrói com a violência, mas exige caminhos pacíficos. A Solidariedade é o verdadeiro caminho da paz. (Cf. Lc 10,30-37). O Deus da Vida é o caminho para a Paz para toda a humanidade (Cf. Mt 5, 23-24).

As Bem-aventuranças (Mt 5,1-10) são o resumo das promessas e compromissos do Reino que Jesus veio anunciar. Ele nos convida a criar um mundo mais feliz, a lutar contra o egoísmo, a exclusão, o medo e a violência. Nos convida para que nos engajemos na construção da paz, da solidariedade, da justiça, da fraternidade, da harmonia e juntos realizar o sonho de Jesus, o sonho do Reino de Deus, proclamado no sermão da montanha através das Bem-aventuranças.

Hoje em dia, estamos acostumados a conviver com massacres, guerras, conflitos. A guerra não é a forma de resolver os conflitos. A declaração dos Direitos Humanos em 1948, não surgiu efeito em favor da paz. Para cada dólar que a UNO gasta em missões de paz, o mundo investe 2 mil dólares em guerra. As minas ocultas no solo, resto de guerras são responsáveis pela mutilação de 55 mil vítimas anuais.

O Brasil não está oficialmente em guerra, mas é um dos países que mais matam com arma de fogo. As armas de fogo são uma falsa ilusão de defesa privada, porque não existem “armas do bem” em mãos de pessoas particulares. A metade dos homicídios são cometidos por pessoas sem antecedentes criminais.

A solidariedade previne contra a violência. É preciso educar para a solidariedade e não violência. Ela exige de não ceder nem ao violento nem ao desejo de vingança. A partir da não violência ativa temos a perspectiva da reconciliação indispensável para uma paz real e duradoura. Perceber quanto dependemos da não violência e da solidariedade de uns para com os outros para estarmos seguros é um passo em favor da paz.

A educação para a paz passa pela tolerância e o diálogo, superando preconceitos e estereótipos, respeitando o diferente. Para construir a cultura da paz é necessário resolver juntos os conflitos, de modo não violento e solidário.

Rafael Lopez Villasenor, sx 


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